“Nunca fiz mais nada na vida senão ser bombeiro”. O comentário, ainda que em tom de brincadeira, define o percurso de Paulo Ferreira, empossado, no domingo, comandante dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa.
É bombeiro há 25 anos. Começou como voluntário em 1997 e tornou-se profissional da corporação em 2001. Exerceu depois as funções de adjunto do comando, entre 2009 e 2016, altura em que ingressou no quadro de oficiais bombeiros. Em 2021 regressa ao quadro de comando como segundo comandante. Em Fevereiro deste ano, com a saída do comandante Simão Barbosa, passou a comandante interino dos Bombeiros de Rebordosa, realizando-se agora a cerimónia formal de tomada de posse.
Aos 41 anos o natural de Rebordosa aceitou o desafio de assumir o comando da corporação porque estava na “altura certa”. “Foi uma decisão muito ponderada”, garante. “É o meu corpo de bombeiros”, salienta.
Com um quartel recentemente renovado que oferece “condições excelentes”, Paulo Ferreira adianta que, para futuro, quer ajudar a modernizar a corporação, apostar em mais formação e na segurança dos operacionais que “são a peça fundamental”.
Em termos de viaturas, os Bombeiros de Rebordosa estão “bem equipados” e a aguardar a entrega de uma nova ambulância e de um veículo ligeiro de combate a incêndios. Uma das metas passa por modernizar tecnologicamente e acabar com o papel. “Na emergência pré-hospitalar já trabalhamos com o iTeams em contacto directo com o INEM”, dá como exemplo, sendo a ideia transpor isso para outras áreas, acompanhando a evolução.
No quadro activo há 120 bombeiros, sendo que 98 estão a fazer escala, o que é suficiente, afirma o comandante. Além disso, o futuro “está garantido”. Há uma escola de 25 bombeiros que conclui no início do próximo ano e a escola de infantes e cadetes tem cerca de 40 elementos.
A cerimónia de tomada de posse contou com individualidades, familiares e amigos.