50 euros é a verba que a Câmara Municipal vai atribuir a cada bebé nascido no município de Paredes. O ponto, aprovado por unanimidade, na última Assembleia Municipal, acabou por merecer várias críticas por parte da oposição, sobretudo do PSD e CDS, que apontaram o dedo ao montante que consideraram “pouco” e que até “roça o ridículo”.
David Ferreira, da bancada social democrata, considerou que esta é uma “medida de cartaz” e que se traduz em “publicidade enganosa”, porque a autarquia devia oferecer “um valor que pudesse ser realmente uma ajuda” para os pais, dando como exemplo “outros municípios”, até vizinhos, que que atribuem “300, 500 ou mais euros”.
Também José Miguel Garcez, do CDS, achou a verba insignificante, porque se se pretende apoiar a natalidade, quase não dá para a gasolina para chegar à maternidade”, disse, ironizando.
O deputado avançou que, em 2022, “nasceram em Paredes 657 bebés”, por isso, propôs a atribuição de um valor de “500 euros” para cada bebé, o que daria um total de cerca de “330 mil euros”. Se é para apoiar a natalidade, que seja “um verdadeiro cheque, robusto”, desafiando ainda o autarca a ter “coragem para apoiar, de facto”, os nascimentos no concelho.
O presidente da Câmara Municipal não quis deixar de responder à oposição, explicando que esta medida é apenas “uma prenda” que tem como objetivo “reconhecer”, assim como “dar um obrigado a quem contribui para a natalidade” no município.
Alexandre Almeida deixou cair a sugestão de aumentar o valor e, em vez disso, anunciou que vai propôr que “seja plantada uma árvore, dedicada a cada criança” que, assim, terá um simbolo do seu nascimento no município.