Já foram identificadas as falhas que causaram “deficiências” nas refeições servidas aos alunos na Escola Básica e Secundária de Rebordosa e que geraram a revolta dos pais, afirma a Câmara de Paredes, em nota de esclarecimento.
Depois de realizadas reuniões com os directores das escolas, as associações de pais e a administração da empresa que fornece as refeições, a autarquia refere que os problemas estiveram ligados à “falta de ingredientes para a preparação das refeições e a insuficiente formação dos profissionais de cozinha, tendo em conta as novas ementas para o ano lectivo 2022/23”.
Segundo o esclarecimento, a empresa comprometeu-se a dar mais formação e está assegurada ainda mais fiscalização por parte do município e dos pais: “No final da reunião, a empresa deu garantias que o fornecimento dos alimentos será feito de forma atempada e os funcionários terão formação adicional. Da parte das Associações de Pais e do Município de Paredes fica o compromisso de haver maior fiscalização no rigor e qualidade do serviço das refeições escolares”.
Recorde-se que a polémica instalou-se nas redes sociais com as imagens de um prato composto apenas de couve-flor, cenoura e, sobretudo batata palha, designado como “legumes à Brás” que foi servido na Escola Básica e Secundária de Rebordosa, mas que foi comum às EB 2,3 e Secundárias do concelho. Os pais queixam-se da falta de qualidade das refeições escolares e garantem que a situação não é “pontual”, como afirmou a Câmara, mas recorrente.
A empresa responsável pelas refeições escolares, a Uniself, continua sem prestar esclarecimentos.
Na publicação do esclarecimento feito pela Câmara de Paredes nas redes sociais há já novas queixas.