Já arrancou a 4.ª geração do Programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social em Paredes. O projecto, chamado “Paredes Integra”, será coordenado pela ADIL – Associação para o Desenvolvimento Integral de Lordelo em parceria com a Câmara Municipal. Estará no terreno 36 meses e contará com 10 acções em torno de dois eixos: emprego, formação e qualificação e intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil.
A dotação financeira é de 700 mil euros, tratando de um programa co-financiado pelo POISE – Programa Operacional de Inclusão Social, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Social Europeu.
A principal meta passa por aumentar o nível de coesão social do concelho de Paredes, sendo o foco nos grupos populacionais com maiores fragilidades sociais, de forma a combater a exclusão social, através de uma intervenção de proximidade.
A situação da COVID-19 trouxe mais “desemprego e exclusão”, pelo que faz todo o sentido colocar agora no terreno este contrato local de desenvolvimento social (CLDS), afirmou Alexandre Almeida. As acções vão ajudar no acesso ao emprego e qualificação e no estímulo ao empreendedorismo. “Ao nível da acção social já reforçamos os apoios, sabíamos que iam haver pessoas afectadas pelo layoff, que viram fechar os seus postos trabalho, que tinham contratos que não foram renovados e que tinham salários indexados a horas extra que deixaram de poder fazer. Sabíamos que nos iam bater à porta”, disse ainda o autarca, referindo que a Câmara já está a ajudar mais pessoas. Mas, acrescentou, é “preciso haver pessoas no terreno que identifiquem essa pobreza envergonhada”.
Território especialmente afectado pelo desemprego e com situações críticas de pobreza
A coordenadora do Paredes Integra é Glória Salgado, que elencou aos parceiros sociais e juntas de freguesia, presentes na sessão de ontem, todas as medidas existentes e pediu que trabalhem em parceria. A equipa de trabalho é multidisciplinar e integra uma coordenadora técnica, uma psicóloga, uma economista, uma assistente social e uma educadora social.
Num território especialmente afectado pelo desemprego e com situações críticas de pobreza, explicou, serão implementadas 10 acções com várias medidas.
Junto dos alunos serão realizadas acções de encaminhamento e sessões de promoção de competências, assim como uma mostra de emprego e formação e acções de estímulo em empreendedorismo, por exemplo.