O Rio Ferreira é um “flagelo ambiental” e foi um dos assuntos que Luís Montenegro anunciou que vai levar ao Governo, mais concretamente, ao ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, porque põe em causa a saúda de várias populações da região, como as freguesias de Lordelo e Rebordosa, em Paredes.
De visita ao concelho, o social democrata aproveitou para lamentar “o silêncio” do autarca local, Alexandre Almeida, sobre “o mau funcionamento da ETAR”, e disse ainda que não consegue “compreender também o comportamento do Ministério do Ambiente e da APA em todo este processo”.
Durante a visita, inserida num périplo que o PSD nacional está a fazer por várias regiões do país, o presidente do partido em Paredes, também responsabilizou “o Governo, as autarquias de Paredes e de Paços de Ferreira, pelos prejuízos ambientais, e de saúde, causados pela poluição do Rio Ferreira”.
Ricardo Sousa lembrou ao líder do PSD nacional que “foram investidos mais cinco milhões de euros na requalificação da ETAR“, mas, ao invés de melhorar, o rio “ficou bem pior”, sendo que a situação se torna “insuportável para as populações de Lordelo e Rebordosa”, com efeitos adversos para a “saúde” das pessoas.
Em Paredes “há um responsável”, por causa das suas ações, mas, sobretudo, pelas suas omissões”, que é o autarca local, Alexandre Almeida que, desde 2018, “promete publicamente a resolução deste flagelo ambiental”, mas, até agora, nada fez, porque “o Rio Ferreira, que outrora foi um espaço de lazer, agora é um esgoto a céu aberto e sem vida”.