Os eleitos do PSD de Paços de Ferreira aproveitaram a última Assembleia Municipal para propor a desmaterialização dos documentos daquele órgão.
“Considerando que a defesa do ambiente exige acções concretas e que a desmaterialização de documentos é boa prática em organizações públicas e privadas e que a Assembleia Municipal deverá ser o exemplo nesta matéria, e considerando que estamos no Ano Municipal do Ambiente, propomos a desmaterialização dos documentos para apreciação da Assembleia Municipal”, defendeu José Manuel Soares. O social-democrata referiu ainda que deveria ser “disponibilizado a cada membro da Assembleia equipamento adequado à consulta” (dos documentos).
A proposta teve que ser votada para integrar ou não a ordem de trabalhos. Miguel Pereira, do PS, justificou o voto contra da bancada socialista com o facto de não terem tido conhecimento prévio da mesma. “Esta proposta é apresentada pelo grupo do PSD sem que tivéssemos conhecimento dela. Não vamos aceitar essa proposta enquanto não tivermos mais dados. Há muito que abolimos os papéis da Assembleia e cada um é livre de trazer computadores ou tablets”, salientou.
“O regimento diz que um dos direitos dos membros da Assembleia é apresentar propostas, moções e requerimentos. Eu exerci um direito. Se é entendimento pela bancada do PS que a proposta é de tamanha complexidade que precisa de ser agendada para a próxima reunião, ok. Mas digam-me onde está a complexidade. É uma proposta simples, um nosso primeiro contributo modesto para o Ano Municipal do Ambiente”, sustentou José Manuel Soares.
A proposta não foi aceite para integrar a ordem de trabalhos com os votos contra do PS.