O vereador Joaquim Sousa aproveitou a última Assembleia Municipal de Paços de Ferreira para fazer um balanço da situação financeira da câmara tendo em conta dados provisórios de 2022.
Segundo o autarca, a execução orçamental da receita no ano passado ficou nos 96% e a da despesa nos 91%, em “linha com anos anteriores” e uma “boa execução”. Nos anos de liderança do PSD “as execuções eram miseráveis, de 50 e 60%”, atirou.
Já o prazo médio de pagamentos é agora de zero dias. “Pagamos a pronto as facturas dos nossos fornecedores. Não há pagamentos em atraso. A dívida a fornecedores ronda, neste momento, os 350 mil euros. No tempo do PSD era de 35 milhões e o prazo médio de pagamentos era de mais de três anos”, apontou o vereador.
No que toca à dívida, de curto e de médio e longo prazo, a 31 de Dezembro de 2022, rondava os 38 milhões de euros. “O rácio de endividamento que tínhamos em 2013 era de mais de 350%. Agora estamos abaixo dos 150%, nos 136%. Para 2023, temos uma capacidade de endividamento de sete milhões de euros”, salientou o socialista. “Vamos enfrentar as obras de fundos comunitários com capacidade de endividamento de sete milhões que podemos pedir à banca ou ao BEI para utilizar nos investimentos”, frisou ainda o eleito.
Tudo isto com o IMI e a derrama na taxa mínima. “Vamos acabar este mandato com os impostos no mínimo, vão ser 12 anos com os impostos no mínimo”, garantiu.
Entre 2014 e 2022, o investimento feito pela Câmara de Paços de Ferreira rondou os 37 milhões de euros. 14 milhões vieram de fundos comunitários, um milhão do empréstimo do BEI e o resto, mais de 20 milhões, foram receitas próprias. “Em média, todos os anos, a Câmara investiu mais de 2,3 milhões de euros”, sustentou Joaquim Sousa.