Verdadeiro Olhar

Em Outubro: 3286 novos casos em Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Valongo

Foto: Forças Armadas Portuguesas

Segundo os dados para já conhecidos da evolução da pandemia no mês de Outubro, os concelhos de Lousada, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Valongo sofreram um aumento exponencial de casos nas últimas semanas: mais 3286 novos casos positivos de Covid-19. Este mês representa já mais de metade de todos os casos registados desde Março.

A Direcção-Geral da Saúde costuma divulgar os novos dados por concelho à segunda-feira, mas hoje não o fez. “Os dados por concelho serão actualizados durante esta semana, na sequência da reformulação dos indicadores relativos aos novos casos de Covid-19 pela Direcção-Geral da Saúde”, lê-se no documento.

“As medidas de controlo de Covid-19 têm por base a incidência cumulativa a 14 dias, que corresponde ao número de novos cas os nos últimos 14 dias por 100000 habitantes. Pretende-se que esta seja a principal métrica utilizada na avaliação de risco de cada concelho para que os cidadãos possam acompanhar a evolução da pandemia nos concelhos”, acrescenta a DGS.

Os últimos dados conhecidos, relativos a 26 de Outubro, davam conta de 1253 casos em Lousada desde o início da pandemia, em Março, 1845 em Paços de Ferreira, 1032 em Paredes, 681 em Penafiel e 1352 em Valongo, num total de 6163 infectados. O crescimento de casos nessa semana foi de 1325. Na primeira semana de Outubro tinham sido registados 213 novos infectados nestes cinco concelhos, na segunda 348 e na terceira 1400.

Estes concelhos estão no grupo dos 121 sujeitos a medidas restritivas, com a população a ter o dever de permanência em casa.

De ontem para hoje houve mais 46 mortes em Portugal – o maior número diário já atingido -, 20 delas no Norte, subindo para 2590 as vítimas mortais da pandemia no país. Foram ainda registados mais 2506 novos casos, totalizando agora 146847 nos últimos oito meses. Continua a crescer o número de pessoas em internamento: mais 133 e mais 10 em cuidados intensivos.

Recorde-se que o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa tem estado sobre pressão e concentra cerca de 10% dos internamentos do país.