O novo Hospital Arrifana de Sousa deve abrir portas até ao final do ano. O objectivo é que isso aconteça em Setembro e Outubro, mas embora as obras estejam praticamente concluídas falta terminar o processo de licenciamento. Directamente, este investimento de cerca de 10 milhões de euros vai criar cerca de 60 postos de trabalho.
A novidade foi avançada hoje, durante uma visita da presidente do CDS-PP às instalações. Assunção Cristas visitou ainda duas confecções e uma gráfica do concelho no âmbito do “Dia do Distrito do Porto”.
Cria 60 postos de trabalho directos
Estão quase concluídas as obras no edifício do antigo Hospital de Penafiel onde vai nascer o Hospital Arrifana de Sousa.
Segundo Fernando Parada, o processo de licenciamento também já está a decorrer mas só será concretizado quando o hospital estiver pronto a funcionar. “Esperamos abrir em Setembro ou Outubro, mas abre, de certeza, até ao final do ano”, disse o responsável da Clínica Arrifana de Sousa ao VERDADEIRO OLHAR, à margem da visita de Assunção Cristas ao edifício.
O investimento de 10 milhões de euros permite criar vários postos de trabalho indirectos e cerca de 60 de forma directa, revelou o médico. No total, a Arrifana de Sousa conta já com cerca de 140 funcionários efectivos, 200 médicos e 200 outros técnicos (desde enfermeiros, a fisioterapeutas, profissionais da radioterapia, etc…).
O novo hospital terá carácter fundamentalmente cirúrgico, mas vai ter também serviço de atendimento permanente. Na fase de abertura, estarão disponíveis 14 quartos, mas Fernando Parada confirma que a lotação pode ser facilmente aumentada, caso haja procura.
A presidente do CDS-PP passou a tarde em Penafiel. Visitou duas indústrias têxteis na zona de Santa Marta, o novo hospital e ainda uma gráfica. De manhã, já tinha estado numa IPSS do distrito e ia terminar o dia em Amarante. “O objectivo é ter contacto directo com a realidade local em áreas diferenciadas, com o tecido económico e social dos diferentes distritos e também com os militantes do CDS-PP”, afirmou Assunção Cristas. Sobretudo “ouvir muito”, disse.
Sobre esta visita, a ex-ministra elogiou a empresa exportadora por onde passou e este projecto hospitalar “de grande envergadura, com a melhor tecnologia e qualidade”.
Assunção Cristas lembrou que o partido fez recentemente uma interpelação ao Governo sobre o sector da saúde. “O retrato não é o que procuram traçar. Há situações graves na saúde que têm a ver com a aplicação das 35 horas”, disse, afirmando ainda que a dívida hospitalar tem aumentado cerca de 20 milhões de euros por mês em cada hospital EPE.