Verdadeiro Olhar

Novo centro de saúde de Paços de Ferreira deverá ficar junto às piscinas municipais

Imagem: Google Maps

A Câmara de Paços de Ferreira já tinha divulgado que visa a “a construção de um novo Centro de Saúde de última geração, com condições para no futuro poder acolher um serviço de urgência nocturno” em Paços de Ferreira.

Agora, em Assembleia Municipal, o presidente da autarquia, Humberto Brito, referiu que este deverá ficar localizado junto ao edifício das Piscinas Municipais.

O autarca respondia a questões do PSD sobre atrasos nas obras de regeneração urbana quando deu um exemplo de intervenções que sofreram alterações e ainda não avançaram. “Tínhamos ideia de fazer o terminal de autocarros na Rua Capitão da Praça, mas a possibilidade de termos um novo centro de saúde em Paços de Ferreira, que em princípio será em frente às piscinas municipais, obrigou a repensar este terminal e isso obriga a alterações”, afirmou Humberto Brito.

 “O PSD não é contra as obras de regeneração urbana”, começou por dizer Valentim Sousa ao introduzir o tema. O eleito do PSD lamentou depois que passeios feitos para dar mobilidade sejam ocupados como estacionamento e que a percepção que existe da cidade “seja a de um estaleiro a céu aberto”.

Além do “caos no estacionamento” e da “falta de limpeza urbana eficiente”, Valentim Sousa criticou o arrastar das obras. “Estes reparos não são para apontar o dedo, mas é preciso minimizar o impacto destas obras na cidade”, avaliando se estão a ser cumpridos prazos e garantindo que “esta reabilitação urbana está a ser feita de forma eficiente e eficaz”, alegou.

“Antigamente só se lembravam de fazer obras nas eleições, nós estamos permanentemente a fazer obra”, ironizou Humberto Brito na resposta. E as intervenções, completou, “demoram tempo, às vezes mais que a previsão inicial”, um problema que não é exclusivo de Paços de Ferreira.

“Há uma solução, quando os prazos são ultrapassados podem ser resolvidos os contractos, o PSD pode propor isto”, apontou, lembrando, no entanto, que isso pode levar questões para tribunal e obrigar a lançar novos concursos, com, eventualmente, novos preços, o que pode causar “um problema maior”.

O presidente da Câmara de Paços de Ferreira referiu, depois, que há obras que sofreram alterações, o que justifica o atraso, e que não vê grandes constrangimentos rodoviários causados pelas obras em curso.