A secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, presidiu, esta quinta-feira, à cerimónia de assinatura do contrato de cooperação inter-administrativo que tem como objectivo a reinstalação da Esquadra da PSP de Valongo no edifício do antigo Mercado Municipal de Valongo.
O investimento global previsto é de 800 mil euros e a governante salientou que com este passo o processo é “irreversível”. “O concurso público vai ser lançado”, assegurou.
Por outro lado, a secretária de Estado disse conhecer as condições de trabalho das forças de segurança do país. “Temos consciência do estado em que as nossas forças de segurança têm trabalhado nos últimos anos”, afirmou, dizendo que têm visitado as esquadras, quartéis e divisões frequentemente. Salientando que, tão cedo, não vai poder haver um investimento desta grandeza numa esquadra em Valongo, Isabel Oneto realçou que o processo de ponderação de todas os requisitos e espaços demorou o seu tempo. Mas, em breve, prometeu, “o efectivo que trabalha ali vai ter melhores condições”.
Segundo a governante, em todo o país estão a ser realizadas 210 intervenções, “uma empreitada gigante”. Realçando a importância do sentimento de segurança gerado junto das populações, Isabel Oneto destacou que apesar das condições em que muitos agentes trabalham a criminalidade, inclusive a violenta, continua a baixar. “Só mesmo com grande empenho das forças de segurança se consegue isso”, admitiu.
“A reabilitação do antigo mercado vem dar dignidade à actuação desta força policial”
O contrato vem resolver um problema antigo, já que a actual esquadra da PSP, onde trabalham 33 efectivos, na Rua Joaquim Marques dos Santos, há muito não tem condições. O espaço está degradado e obsoleto e tem infiltrações frequentes.
Já José Ferreira de Oliveira, Director Nacional Adjunto da PSP, disse acreditar que este “novo espaço será adequado às exigências dos operacionais da PSP e aos anseios dos cidadãos”. Elogiando o profissionalismo e espírito de missão dos profissionais da PSP, José Ferreira de Oliveira defendeu que “uma polícia moderna e bem equipada é seguramente uma polícia mais profissional, eficaz e competente”. “Estamos certos que as futuras instalações vão permitir prestar melhor serviço”, concluiu.