O 70.º aniversário do Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins, em Paços de Ferreira, é assinalado no próximo sábado, dia 13, com uma sessão comemorativa e várias palestras.
Pelas 10h30 haverá uma reunião da Rede de Castros do Noroeste e, às 15h00, uma sessão com a presença de António Ponto, director regional da Cultura do Norte, e de Humberto Brito, presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira.
Entre as intervenções previstas estão a de Armando Coelho, director do Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins, que vai falar da importância deste museu na história da arqueologia e da museologia portuguesa. Álvaro de Brito Moreira, director do Departamento de Cultura da Câmara Municipal de Santo Tirso e director do Museu Abade Pedrosa e do Museu de Escultura Contemporânea de Santo Tirso, vai falar da renovação do Museu Abade Pedrosa, enquanto Luís Raposo, presidente do Conselho Internacional de Museus ICOM – Europa, abordará o papel dos museus para o desenvolvimento económico, social e cultural dos territórios.
O Museu Arqueológico da Citânia está instalado em Sanfins de Ferreira, na proximidade da Citânia, num edifício barroco, conhecido por Casa da Igreja ou Solar dos Brandões, que, com a antiga igreja e residência paroquial, constituem um conjunto arquitectónico de interesse histórico local.
Projectado como centro de estudo, conservação, exposição e valorização da Citânia de Sanfins e do património arqueológico do conselho, este Museu realiza actividades de investigação especializada, apoio pedagógico, divulgação científica e intervenção cultural.
O espaço foi reformulado em 1995, com o apoio de fundos comunitários. A área de exposição ocupa o edifício principal do Solar dos Brandões; a reserva e a unidade de investigação e administração estão instaladas na antiga residência paroquial e a Igreja Velha serve de auditório e espaço para exposições temporárias. Nos anexos está instalada a casa do guarda, alojamento e outros serviços de apoio.
A exposição permanente mostra o espólio das escavações da Citânia de Sanfins e os materiais arqueológicos recolhidos na área do concelho de Paços de Ferreira, documentando inúmeros vestígios das comunidades implantadas na região desde o Neolítico.