A autaqruia de Lousada desenvolveu trabalhos, no âmbito da candidatura ao “(Re) Arborização de espaços verdes e criação de ilhas de sombra em meio urbano”, com a preservação de duas áreas localizados na cintura urbana da vila, mais concretamente nos montes de Crastinho e de São Domingos.
Estas intervenções surgem com a aprovação da candidatura ao REACT – U, do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), tendo permitido efetuar a gestão de combustível “numa área de 10,12 hectares e corte de rebentos de eucalipto e eucaliptos, com aplicação de herbicida sistémico nos cepos numa área aproximada de sete hectares, permitindo a beneficiação das espécies autóctones aí instaladas como o medronheiro, o sobreiro, o carvalho-alvarinho, o pinheiro-manso e, pontualmente, exemplares de carvalho-negral”.
Estas preocupações e ações surgem numa época em que “ocorrem fenómenos extremos como ondas de calor, secas, cheias e fogos florestais que demonstram a significativa vulnerabilidade e exposição de alguns ecossistemas e de muitos sistemas humanos à variabilidade climática”, refere a autarquia.
A preservação do património natural assume assim uma importância vital e deve ser a trajetória a seguir no sentido de inverter esta tendência. Neste contexto, a preservação do património arbóreo têm um papel de destaque na mitigação das alterações climáticas, quer pelo sequestro de carbono quer na regulação do clima, para além do contributo para a manutenção da biodiversidade dos ecossistemas.