O balanço é provisório, mas mostra uma diminuição significativa quer da área ardida quer do número de ignições em Paredes em 2018 quando comparado com o ano de 2017. Tratar-se-á, diz o pelouro da Protecção Civil da Câmara de Paredes, “do terceiro melhor registo desde 2001”.
Desde o início do ano até agora registaram-se no concelho 333 ignições que resultaram em 36,65 hectares de área ardida. No ano passado, os números foram bem diferentes: arderam 589,8 hectares e ocorreram 481 incêndios florestais. E se andarmos ainda mais para trás, em 2016, o número de ocorrências chegou às 709 com cerca de 1.225 hectares de área ardida, números muito idênticos aos de 2006 e ultrapassados apenas por 2.005 nos últimos anos, quando se registaram 1.207 ignições e 2.190 hectares de área ardida.
Em 2018, Recarei foi a freguesia com mais área ardida e também aquela em que o correu o maior incêndio do ano, em Além Rio, que consumiu 3,12 hectares. Já Astromil foi aquela com maior número de ignições (54).
“De salientar, ainda, que foram registados 75 falsos alertas. E que mais de 75% das ocorrências registadas verificaram-se em zonas peri-urbanas situadas entre centros urbanos e paisagem rural”, refere a autarquia.
O vereador da Protecção Civil aponta “a limpeza de terrenos, no âmbito do sistema de defesa da floresta contra incêndios, levada a cabo pela autarquia e pelos proprietários, como medida positiva que terá contribuído para a diminuição dos incêndios no concelho”. Também a “aposta na sensibilização da população para o reforço das acções de prevenção contra os incêndios” terá tido impacto nestes números, acredita Elias Barros, que salienta o trabalho desenvolvido por todos os agentes de protecção civil.