Os quatro médicos pronunciados por crime de violação da “legis artis”, ou seja, por não terem agido de modo adequado no tratamento e não terem pedido os exames de diagnósticos complementar que se impunham no carro da jovem de Recarei, Paredes, que morreu com um tumor não diagnosticado, foram absolvidos pelo Tribunal de Penafiel.
Segundo avança a SIC Notícias, apesar de reconhecer que houve “um erro de diagnóstico” o tribunal concluiu que não houve crime doloso.
Sara Moreira faleceu em 2013 com 19 anos. Recorreu aos serviços de urgência do Hospital Padre Américo, em Penafiel, mais de 10 vezes entre 2010 e 2013, queixando-se de dores de cabeça, vómitos e perdas de consciência.
Nenhum dos médicos que a atendeu diagnosticou “a neoplasia encefálica de grande volume com características de astrocitoma de que padecia” nem ordenou a realização dos exames complementares de diagnóstico adequados a detectar aquela patologia.