A chuva que se fez sentir durante o dia de hoje afugentou muitos dos clientes que habitualmente se deslocam à Feira das Oitavas, que se realiza no dia 26 de Dezembro, logo a seguir ao Natal e que é tida como uma importante feira anual e onde se fazem as últimas compras do ano.
O mau tempo condicionou, inclusive, as provas relacionadas com a Feira do Cavalo que estavam agendadas, para esta terça-feira, junto à Copagri.
Em declarações ao Verdadeiro Olhar, vários feirantes, de diferentes pontos da região, que habitualmente fazem esta feira, não conseguiram disfarçar o seu desagrado pela quebra de clientes e das vendas relativamente a edições transactas.
Falando das Oitavas, Manuel Ferreira recordou que já o seu pai fazia esta feira.
“Trata-se de uma tradição de família. Já o meu pai fazia a feira e eu continuo a fazê-la porque é um ponto de referência para os feirantes e uma oportunidade para fazer excelentes negócios”, expressou, salientando que se trata de um evento que para além da venda de produtos permite, também, angariar novos clientes.
“Estou aqui desde as 06h00 da manhã e não vendi nada”, avançou, reforçando que além das quebras teve que pagar o aluguer do lugar.
“Contra as condições climatéricas não podemos fazer nada. Resta-me aguardar que o tempo mude já nas próximas feiras”, avançou conformado.
“O tempo não ajudou, habitualmente tenho muitos clientes de fora do concelho, mas, hoje, ficaram em casa”, confessou esta feirante que comercializa produtos como o bolo do caco, bifanas, caldo verde e outras iguarias e além das Oitavas faz a Feira de Artesanato, em Lousada, a Senhora da Agonia, em Viana do Castelo, e outras feiras.