Lousada atribuiu o prémio da Melhor Camélia de Origem Portuguesa a António Assunção, já a Melhor Camélia de Origem Japónica foi entregue a Isabel Pazos. Maria Ángeles Piñeiro López recebeu a distinção da Melhor Camélia Reticulata/Híbrida e a Melhor Camélia de Lousada foi para o Horto de Romariz. Já a Melhor Mesa foi recebida por Pilar Bargiela.
As distinções forem entregues no âmbito do Festival Internacional de Camélias, que decorreu em Lousada, e que juntou Valdemar Ferreira, Rosário Machado e Renata Ferreira na mesa do júri.
Na sessão de abertura do evento o autarca local salientou que “as camélias são um produto importante e que se assumem como um pretexto para mostrarmos o que o Lousada tem de melhor. A área do Turismo de Natureza está em amplo crescimento, podendo destacar-se a Paisagem Protegida Local do Sousa Superior e a Mata de Vilar, a que se juntam iniciativas e eventos”.
“Este é um evento de cariz internacional e, por isso, tenho de fazer uma saudação especial ao vereador do município de Vedra, que está presente, bem como aos expositores que vêm da Galiza”, disse ainda o edil.
Já o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal Luís Pedro Martins, detacou “existir um trabalho conjunto no que respeita à promoção do território, sendo que o Presidente da Câmara de Lousada quer sempre o melhor para o seu concelho sem, no entanto, deixar de defender a região”.
No que respeita a este evento é curioso perceber que “sempre que os operadores turísticos falam e tratam de camélias o concelho de Lousada é, de imediato, referenciado, como exemplo. Este é um mercado que está em crescimento, dado que os turistas preferem pequenos territórios, com turismo de natureza, boa gastronomia e vinhos, que existem em Lousada”, frisou ainda.
Luís Pedro Martins salientou ainda que “o setor do turismo no norte do país cresceu 18 por cento no ano passado e que se prevê que continue a aumentar, devido a fatores como novas rota e novas transportadoras a operarem no aeroporto do Porto”.
Quanto ao festival, incluiu poesia, com Fernando Soares, e teatro, com o espetáculo “Portugal 5.0. O Amor é F*dido”, para além do mercado das camélias.
No sábado, durante a tarde desenvolveram-se workshops em vários locais. No Centro de Interpretação do Românico o tema da oficina foi “A arte de dobrar camélias”, com Carla Andrade – Clube de Origami do Porto. A Casa das Videiras foi o local escolhido para o workshop “Camélias e Sabores”, com Rita Roquete – Bloom Sativum. Na Biblioteca Municipal e o Jardim e Monte do Senhor dos Aflitos decorreu o workshop “Desenho de Mandalas” e “Construção de Mandalas”.
No dia 10, domingo, realizaram-se os habituais Passeios pelos Jardins de Camélias, nomeadamente na Casa de Juste, na Casa de Vilar e na Casa da Bouça, contando ainda com uma encenação da Jangada Teatro. As visitas foram orientadas por António Assunção, especialista e produtor de camélias.