Lousada “está em contraciclo com o resto do país, ao ver um aumento no número de crianças”, por isso, em breve, o município terá “em Meinedo e também em Caíde de Rei duas novas creches com 42 vagas cada”. Também a Associação ao Encontro das Raízes vai contar com “um equipamento para 66 crianças”, sendo que o município conseguiu a aprovação de uma nova creche na Escola Básica de Santo Estêvão”.
A garantia foi deixada por Pedro Machado, autarca de Lousada, na inauguração das novas instalações da Associação de Solidariedade Social de Nespereira, que passa a funcionar na antiga Escola Primária da Boavista, Nespereira.
“No próximo ano vai ser inaugurada uma ERPI, com 66 vagas, que se encontra em construção, mas que não resolve o problema, havendo um receio de não encontrar financiamento para outras estruturas do género”, frisou ainda o autarca.
A cortar a fita ao novo equipamento esteve a secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, que elencou “estes investimentos devem ser realizados através de fundos nacionais, permitindo que haja mais respostas no que concerne a Lares Residenciais e ERPI”.
Sobre a estrutura agora inaugurada refira-se que a obra teve um custo que rondou um milhão e 200 mil euros, tendo um apoio do FEDER em mais de 900 mil. O município teve também intervenção ao fazer a cedência do espaço, inicialmente em regime de contrato de comodato, depois com um contrato de direito de superfície e ainda com um subsídio de 120 mil euros, em prestações.
Este equipamento social vai permitir reforços nas suas três áreas de atuação. Na Creche havia acordo para 35 crianças, passando agora para 42. No Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) há um acordo que permite passar de 15 para 32 lugares. Relativamente ao Centro de Dia, são agora 28 as vagas, sendo anteriormente de 13.
Para Pedro Machado “a área de apoio à deficiência” é algo que “preocupa muito” a autarquia, “dado que as respostas existentes são, claramente, insuficientes”, sendo certo que “não será viável alterarmos a situação com fundos europeus, que são inexistentes”. Por isso, o edil apelou ao Governo para que encontre “formas de resolver essa situação para uma franja da população que está em situação de fragilidade”.