A administração dos CTT vai avançar com o encerramento de 22 lojas em todo o país. O plano de reestruturação, anunciado há cerca de duas semanas, previa o fecho de balcões “através da conversão de lojas em postos de correio ou de fecho de lojas com pouca procura por parte dos clientes”, antevendo a saída de cerca de 1.000 trabalhadores até 2020.
Segundo o jornal ECO, a Comissão de Trabalhadores recebeu um pedido de parecer sobre o encerramento das primeiras 22 lojas. Na lista, que conta com espaços de Norte a Sul do país, estão a das Termas de São Vicente, em Penafiel, e a de Freamunde, em Paços de Ferreira. Mais a Norte, está também previsto que fechem as lojas de Araucária, em Vila Real; Riba D’Ave, em Vila Nova de Famalicão; Galiza, Asprela e Areosa, no Porto; e Paços de Brandão, em Santa Maria da Feira. Integram a lista ainda as lojas de Olaias, Socorro, Junqueira, Filipa de Lencastre, na zona de Lisboa; Lavradio, no Barreiro; Camarate, em Loures; Aldeia de Paio Pires, no Seixal; Alpiarça, em Santarém; Universidade, em Aveiro; Barrosinhas, em Águeda; Alferrarede, em Abrantes; Avenida, em Loulé; Calheta, em Ponta Delgada; e Arco da Calheta, na Madeira.
À TSF, José Rosário, da Comissão de Trabalhadores, garantiu que a decisão de fechar estas lojas não foi comunicada aos funcionários pela administração. A medida deverá atingir mais de 40 funcionários, adiantou. A Comissão de Trabalhadores vai analisar este plano de encerramento das 22 lojas, mas diz-se contra esta opção que irá afectar sobretudo os mais idosos.