Marta Valiñas, jurista de Lousada, filha do conhecido empresário Joaquim Valiñas, foi nomeada para presidir à comissão da ONU que vai investigar abusos ocorridos desde 2014 na Venezuela.
Segundo o jornal “Observador” a lousadense tem-se evidenciado em casos de crimes sexuais e violência de género, integrando, desde 2014, equipas investigação da Tribunal Penal Internacional da Haia.
Além de Marta Valiñas a comitiva internacional integra o advogado criminal chileno Francisco Cox Vial e o director do Instituto Europeu para a Paz Paul Seils, do Reino Unido.
A comissão da ONU terá como missão investigar ” relatos de execuções sumárias, prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados, tortura, maus-tratos e formas cruéis e desumanas de tratamento” cometidos desde 2014, altura em que iniciaram os protestos contra o regime venezuelano.
A Comissão terá como missão garantir justiça para as vítimas, devendo apresentar em Setembro do próximo ano um relatório sobre a situação naquele país.