Verdadeiro Olhar

JS de Valongo debateu violência doméstica

A Juventude Socialista de Valongo realizou um debate alusivo ao tema “Da violência no casal à violência no namoro: A transmissão da violência”, na passada sexta-feira.

Cerca de uma centena de pessoas, sobretudo jovens, marcaram presença na sessão que durou mais de duas horas e aconteceu na Junta de Freguesia de Ermesinde, diz a JS em nota de imprensa.

A oradora foi Madalena Sofia Oliveira, de Campo, licenciada em Serviço Social, com mestrado em Ciências Forenses e doutoramento em Psicologia que, desde 2003, diz a JS, tem vindo a contactar com diferentes públicos, de destacar na área social: a experiência na intervenção com vítimas de crimes; com crianças e jovens em risco/perigo, no sistema de promoção e protecção e tutelares educativos; a intervenção psicossocial em contextos de crise e famílias multiproblemáticas; e a actuação na reabilitação e reintegração física, económica e social de vítimas em que resulte grave afectação da funcionalidade.

“Importa destacar o interesse dos jovens neste tema que, infelizmente, tem estado na ordem do dia. É pela prevenção que devemos começar para que os exacerbados casos de violência deixem de acontecer. Estamos certos que, com iniciativas deste género, estaremos a elucidar e a sensibilizar as pessoas, nomeadamente os jovens, para certos comportamentos que devem merecer a nossa reprovação, sob pena de se tornarem em comportamentos de violência e, mais tarde, poderem originar até situações mais drásticas, como a morte”, salienta Pedro Marques Pimenta, presidente da JS Valongo.

“É, muitas vezes, na adolescência que se começam a criar os primeiros gestos de violência. Como foi destacado, muitos destes casos advêm do exemplo que se traz de casa, a transmissão da violência é (embora nem sempre) intrínseca a quem a presenciou”, acrescenta.

O mote é intervir quando se verifica a existência de comportamentos agressivos. “Temos de ajudar as vítimas e alertar as autoridades competentes. Não podemos ficar de braços cruzados, sem fazer nada”, sustenta Pedro Marques Pimenta.