O ritual repetiu-se ontem à noite. O “jebo”, meio homem e meio diabo, filho de uma bruxa que também anda à solta pelas ruas de Quintandona, em Penafiel, foi preso pela população. Foi o início de três dias de festa que misturam gastronomia e cultura na pequena aldeia preservada.
Os números são o espelho do sucesso desta iniciativa que já vai na 12.ª edição. Até domingo, são esperados mais de 15 mil visitantes, à semelhança dos últimos anos. O certame conta com 62 espectáculos e é preparado e orientado por mais de 200 voluntários.
Pela primeira vez: uma banda galega e fado no palco principal
Entre as novidades da Festa do Caldo deste ano estão melhoramentos em termos de acessibilidades para portadores de deficiência, nos sanitários e mais parques de estacionamento. “Temos três postos de venda do caldo tradicional, ao invés de ser só junto ao palco principal, para ser mais fácil e mais rápido”, explica.
Em termos culturais, há mais um palco e um grupo galego pela primeira vez. “Vamos ter a diversidade dos outros anos, com teatro de rua, teatro dentro de portas, música clássica, bandas filarmónicas, cavaquinhos, ranchos, e o folk tradicional que mantém a matriz do festival. Este ano, pela primeira vez, vamos ter fado no palco principal com uma artista da terra. Penso que vai ser mais um sucesso”, diz Rui Lobo. O objectivo é ultrapassar os 15 mil visitantes de edições anteriores.
O jebo, capturado, ficará preso durante os três dias da festa. É solto no domingo à noite.
Nesta edição do certame haverá novamente espectáculos para todos os públicos, desde os mais novos aos mais graúdos. Vai haver Robertos e Fantoches, animação musical e teatral pelas ruas e uma feira de artesanato.
Hoje e amanhã as entradas custam 2,5 euros. Saiba mais sobre a programação aqui.