Já foi definido um acordo de colaboração entre a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, a Infra-estruturas de Portugal, a Área Metropolitana do Porto e os municípios de Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Valongo para avançar com a avaliação preliminar da viabilidade da linha do Vale do Sousa, informa a CIM do Tâmega e Sousa.
Em causa, como já tinha sido avançado pela Câmara de Paços de Ferreira no início do mês, estão quatro estudos, que a CIM agora detalha: um estudo das condições para implementação de um sistema ferroviário, incluindo o seu modelo de exploração, para avaliar traçados, localização das estações, frequências de serviço, custos e impacto da nova linha na estrutura horária existente e a eventual necessidade de reforço da rede; um estudo de viabilidade técnica e ambiental, para avaliar a exequibilidade, do ponto de vista da engenharia, das soluções de comboio pesado e ligeiro; um estudo de procura potencial de passageiros; e uma análise de custo-benefício, para verificar a viabilidade do projecto, tendo em consideração os custos estimados resultantes do estudo de viabilidade técnica e ambiental e as conclusões do estudo de procura.
“À CIM do Tâmega e Sousa e aos seus municípios associados – Felgueiras, Lousada e Paços de Ferreira – caberá, em parceria com a Área Metropolitana do Porto e os seus municípios de Valongo e Paredes, o estudo de procura, através do qual se pretende determinar, com maior exactidão e contexto envolvente, o potencial de passageiros associados à implementação do projecto. Os outros três estudos serão realizados pelas Infra-estruturas de Portugal”, informa nota de imprensa.
A realização do estudo para a viabilidade de construção da nova Linha do Vale do Sousa está prevista no PNI 2030 – Plano Nacional de Investimentos do Governo.