Uma obra há muito desejada pelos nossos concidadãos, e que permitirá que no próximo ano possam usufruir e fruir de uma valência, cujo acesso lhes foi vedado há tempo demasiado.
Naturalmente, que todas as obras são sempre bem-vindas, mas o timing das mesmas é uma questão deveras importante e que não se pode de todo escamotear.
Reivindicamos desde a nossa tomada de posse na vereação, a necessidade imperiosa das piscinas reabrirem.
Porém, foram precisos anos, até a mesma ser uma realidade.
Tempo demais, e uma obra que conheceu muitas particularidades, no que à concepção do projecto diz respeito, alterações e mais alterações, enfim nada que já não se esteja habituado nesta autarquia, que não raras vezes navega à bolina.
Há na verdade em diversos domínios da gestão municipal, falta de rigor, de planeamento e de visão estratégica conducente aos grandes objectivos que Penafiel precisa e merece.
Todavia, as piscinas foram intervencionadas e é mais uma obra que fica em Penafiel, e com a qual, todos se devem orgulhar, criticando apenas o atraso incompreensível e o timing da inauguração da mesma.
Um concelho como Penafiel, que é referencial nesta região, não pode nem deve resignar-se a ser o escolhido por algumas empresas privadas, que querem ter aqui o seu plano estratégico de negócios.
Isso é positivo para Penafiel, mas o poder municipal, deve ir mais além, pois não basta dizer, sob pena de se mentir, o que também, não afecta minimamente quem está no poder, que temos a empresa A, B ou Cem Penafiel.
Na verdade, temos e ainda recentemente temos mais espaços novos como a Decathon, Worten e Sport Zone, que são marcas âncora no plano negocial e empresarial, mas a autarquia deve fomentar e potenciar esses investimentos, não se limitando a facilitar a sua instalação.
Devemos ter uma política fiscal mais atractiva e que cative os nossos empresários e a população em geral.
Só dessa forma podemos conciliar o ter novas empresas, e fixar a população local, sob pena de continuarmos a assistir ao êxodo de jovens e menos jovens de Penafiel para concelhos vizinhos com política fiscal mais atraticva, e por conseguinte, menos pesada.
Ainda este ano continuamos a assistir à participação máxima da autarquia no IRS pago pelos nossos concidadãos.
Há anos que propusemos, que a taxa de participação do município no IRS a pagar pelos nossos contribuintes seja inferior a 5%, mas a Câmara Municipal, mantém o seu propósito de castigar as famílias, sendo a única na região que mais impostos neste domínio arrecada.
E paralelamente a este facto, é a Câmara Municipal que pior paga aos seus fornecedores municipais, é pois caso para perguntar, como estão as contas do nosso concelho?
Na verdade, estão a ficar depauperadas, porque o que se fez, tem que ser pago ainda que tardiamente, e as obras supérfluas que se continuam aqui e além a fazer a troco de votos, têm que ser igualmente pagas.
Não basta fazer, muitas vezes é preciso fazer com NORTE e acima de tudo FAZER BEM!!