A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), assim como a Área Metropolitana do Porto (AMP) e Governo estão a avaliar os “impactos ambientais e urbanos” da futura linha ferroviária, que vai atravessar os concelhos de Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, como também Paredes e Valongo.
Para o efeito, realizou, no final da semana passada, “uma visita técnica”, onde estiveram presentes equipas da “CIM do Tâmega e Sousa, as Infraestruturas de Portugal, a AMP e representantes dos municípios” abrangidos pela futura infra-estrutura.
Recorde-se que, no início deste ano, as entidades envolvidas assinaram um acordo de colaboração, com vista a avaliar a viabilidade de construção desta ferrovia, mais conhecida por linha do Vale do Sousa.
Assim, e segundo comunicado da CIM, no âmbito deste acordo de colaboração, estão a ser desenvolvidos “estudos” que vão caracterizar a “viabilidade e adequabilidade” deste novo traçado às necessidades dos vários municípios envolvidos.
Uma das análises pretende aferir as condições para a implementação deste sistema ferroviário, incidindo sobre o modelo de exploração, os traçados, a localização das estações, as frequências de serviço, custos e impacto na estrutura horária existente e a necessidade de reforço da rede.
Para além disso, estão em cima da mesa a “viabilidade técnica e ambiental”, que passa, não só pelo processo de “engenharia”, como pelas “soluções de comboio pesado e ligeiro” e ainda os “potenciais passageiros”.
O custo-benefício, para saber como concretizar a obra, é outro das vertentes em análise, porque é preciso “determinar, com exatidão o contexto envolvente e o potencial de passageiros” deste meio de transporte, realçou a CIM.
De salientar que, a realização destes estudos está prevista no Programa Nacional de Investimentos (PNI) 2030, um instrumento de planeamento que visa fazer face às necessidade do futuro dos municípios.