Sempre fui daqueles que entendo, que o país não é nem pode ser só bola, mas de facto, o futebol move paixões e multidões, e serve como um antídoto para um país se alegrar e motivar em torno do desporto Rei.
É comumente aceite, assistirmos a declarações e à utilização de lugares comuns, contrariando esta ligação afectiva que Portugal e os Portugueses têm ao desporto rei, mas a realidade diz-nos que a esmagadora maioria do nosso país, sente e vive genuína e autenticamente esta paixão.
Recai sobre a nossa selecção naturais expectativas, porquanto somos a selecção que ostenta o galardão de campeã da europa na modalidade.
Os pupilos de Fernando Santos, um conhecido e reconhecido treinador de fortes convicções, um relações públicas de “primeira água” e um homem de fé, têm uma prova de fogo neste mundial.
Isto porque, em regra, a selecção que ostenta o título de campeã da europa, é uma candidata natural a voos mais altoos, mas não raras vezes também, as coisas nem sempre correm de feição e os resultados ficam aquém do esperado.
Se a vizinha Espanha, repetiu a façanha sendo campeã da europa e logo de seguida do mundo, voltando depois a novos títulos, já a Grécia que conquistou com grande surpresa o título de campeã da europa em 2004 na nossa casa, não conheceu posteriormente qualquer feito de renome.
Naquela altura, Otto Rehhagel, que comandou a seleção helénica, foi um verdadeiro herói, tendo conseguido implementar o estilo alemão, numa selecção que além de desconhecida, não tinha grande talento, salvo dois ou três jogadores, de resto bem conhecidos dos portugueses.
Este paralelismo, serve para justificar que, quando se atinge o apogeu, por vezes o céu é mesmo o limite, mas é preciso ter sempre os pés bem assentes no solo, lutar com afinco, brio e profissionalismo para não defraudarmos as expectativas legitimas que recaem sobre nós.
É assim no Futebol e também na Vida.
Por conseguinte, Portugal tem os olhos do mundo sobre si, e os talentosos jogadores da nossa selecção, começando pelo melhor dos melhores Ronaldo, querem brilhar neste palco.
Portugal e a sua diáspora está no seu todo com a selecção.
Vamos ajudar, a que consigamos mais uma vez engrandecer a nossa alma lusitana, sempre sedenta, mas já habituada a grandes feitos.
Força Portugal!