Atualmente os serviços municipais estão num rés-do-chão de um edifício habitacional de muitos pisos. Um espaço que há cerca de 30 anos foi escolhido para, “provisoriamente”, acolher os serviços municipais. Ora, um concelho que se quer orgulhoso das suas tradições, da sua identidade, que se quer inclusivo, moderno, democrático, participativo e transparente, não pode ter um espaço provisório sem qualquer dignidade. Tem de possuir um Paços do Concelho que espelhe essas pretensões.
A construção deste edifício, assim como a praça na sua frente, pretende ser um espaço para todos e que todos se sintam à vontade e com vontade, de o usar.
A nova praça potenciará a utilização do edifício pois criará um local de encontro e de concentração da população, próximo do poder local, que poderá estimular a participação dos cidadãos na vida coletiva e na causa pública, alinhando assim com todas as ações que este executivo tem encetado para promover e divulgar políticas de empodoramento dos cidadãos.
Pretendemos com esta Câmara oferecer à população, mais que um edifício político-administrativo ao qual se deslocam para tratar de assuntos burocráticos, um equipamento onde possam obter uma experiência diferente e enriquecedora pois estará apropriado para albergar iniciativas culturais, com equipamentos inovadores como a sala de imersão virtual onde poderão, por exemplo, ter a experiência de uma visita virtual a um museu que está situado noutro país ou continente.
Se queremos ser um concelho exemplar e se estamos como executivo a trabalhar para afirmar o concelho de Valongo numa área metropolitana onde cada vez mais os municípios tentam distinguir-se perante os outros usando as suas tradições, as suas marcas e o seu potencial turístico e económico, não podemos acreditar que nos valorizam e reconhecem, quando nem sequer a infraestrutura, que é o primeiro cartão-de-visita para qualquer investidor ou visitante, tem as mínimas condições.
Quem já visitou o atual local onde se instalam os principais serviços da câmara sabe do que falo. Sabe que não possui as condições mínimas para albergar quem trabalha, mas principalmente para quem necessita de recorrer aos seus serviços. Para além da chuva que entrava e que já resolvemos, o salão nobre só possui nobreza no nome, as acessibilidades são muito difíceis a quem tem problemas de mobilidade e dificilmente conseguimos organizar exposições, espetáculos ou outro tipo de eventos que estejam disponíveis e acessíveis à população.
Este investimento será para todos, para os atuais e futuros eleitos, mas principalmente para a comunidade. É um investimento que já devia ter sido feito há mais de 30 anos e finalmente alguém o vai fazer. É mais um problema que o PS vai resolver e um importante legado que vai deixar em prol da comunidade.
Uma casa que representa a democracia tem de espelhar o que a democracia defende e promove. A câmara é a casa mãe do concelho e o concelho são as pessoas que nele nascem, que nele habitam, que nele encontram a sua casa. Ser do concelho de Valongo é ser orgulhosamente da terra das serras e rios, da ardósia, da Bugiada e Mouriscada, do brinquedo tradicional, da regueifa e do biscoito, do belo património religioso. Por isso todos os Valonguenses merecem ter este espaço cuja obra iniciará em meados do próximo ano e estará concluída no final de 2021. A câmara que finalmente todos os Alfenenses, Campenses, Sobradenses, Ermesindenses e Valonguenses vão ter e que já a mereciam há muito tempo, será um edifício icónico mas também um símbolo do orgulho que temos de pertencer a esta terra fantástica.