O caso remonta a Novembro de 2014. Ricardo Freitas, de 40 anos, não conseguiu fugir de uma explosão, seguida de incêndio, numa fábrica de polimento de Rebordosa, Paredes, a MR Polimentos, e foi encontrado já sem vida dentro das instalações.
Agora, diz o JN, o filho de 15 anos interpôs uma acção especial emergente de acidente de trabalho no Tribunal de Penafiel e pede à empresa uma indemnização de 80 mil euros assim como o pagamento de uma pensão anual de 1.500 euros até terminar os estudos.
O jovem alega que o pai trabalhava na MR Polimentos há cerca de quatro anos quando ocorreu o acidente e que tudo se deveu ao mau estado das instalações da empresa, que tinha ligações imperfeitas de instalações eléctricas e armazenava grandes quantidades de químicos e produtos inflamáveis e perigosos sem um sistema de extracção de vapores.
Mas a empresa, refere a mesma fonte, nega que o homem fosse funcionário e diz que estava apenas de visita às instalações. Prova disso é que não estava registado como funcionário na Segurança Social e que não conseguiu fugir por não conhecer o espaço.
Ricardo Freitas morava próximo da fábrica. Na altura, os vizinhos atestavam que era funcionário da empresa.