A Assembleia Penafidelense, em Penafiel, acolhe dia 21 deste mês, o festival Xmasrockfest, uma iniciativa da Cosmonaut, que este ano apresenta um cartaz com bandas nascidas e criadas em Penafiel.
Nuno Sousa, responsável pelo festival, revelou que o festival partiu da vontade do que é actualmente a COSMONAUT (promotora do evento) em celebrar a música nacional que sempre se criou nos circuitos alternativos nesta quadra natalícia e de diversificar um pouco a oferta cultural.
“Nesta edição como celebramos 15 anos de existência optamos acima de tudo em projectos nascidos e criados em Penafiel, que são eles Muay, Desligado e Frank Nefasto, e convidamos um projecto musical com muito potencial, os Travo, que se irão deslocar de Braga até ao nosso município para que possamos todos comemorar esta data”, disse.
Nuno Sousa destacou que o festival começou a ganhar forma em meados de 2004.
“Éramos uns miúdos e ensaiávamos em caves e sótãos com as bandas de garagem da altura, à procura dos primeiros palcos, e foi numa quarta-feira à noite que as coisas se começaram a compor. Em conversa com o Grupo Coral da Juventude a Caminho (Igreja do Calvário) chegamos a um acordo: em troca de presenças assíduas no coro da missa das nove de domingo, podíamos organizar um festival punk-hardcore no auditório do Clube de Convívio e Cultura de Penafiel. E assim arrancou o Festival, com os nossos pais preocupados com o rock e os vizinhos ainda mais irritados com o barulho que a juventude fazia”, adiantou, sustentando que, entretanto, a direcção mudou e o festival foi para outras paragens: as caves do Pavilhão de Feiras e Exposições de Penafiel, uma casa isolada de Luzim, realizando-se este ano na Assembleia Penafidelense.
“Conseguimos sempre que o festival tivesse lugar em alguns lugares icónicos de Penafiel”, expressou, avançando estar convicto que o espaço possa encher e o festival fique marcado pela boa disposição em clima de celebração natalícia!”, sublinhou.
Falando do festival, Nuno Sousa manifestou que o modelo do festival vai manter-se na integra.
“Miúdos, graúdos e outros que tal, que crescem devagar, a fazer barulho e a saltar como se não houvesse nem ontem nem amanhã. Sim, a nossa intenção é manter o molde e estrutura do festival ao qual habituamos o público e esperamos que possamos continuar a “apagar as velas” todos os anos com mais uma edição. Estamos cá para ficar”, acrescentou.