Foi aprovada, na última Assembleia Municipal, a expropriação urgente das instalações da Adega Cooperativa de Paredes, espaço em que o actual executivo quer ver nascer um centro de congressos e um auditório de 600 lugares.
Apesar de algumas críticas quanto à necessidade de um processo expropriativo urgente, sobre se estariam acautelados os interesses dos associados e à futura rentabilidade do equipamento, CDU, PSD e PS votaram a favor, tendo apenas a eleita do CDS votado contra.
O presidente da Câmara voltou a justificar a urgência do processo com a falta de segurança existente no local e necessidade de aproveitar fundos comunitários. Segundo Alexandre Almeida, o município vai discutir com os conservatórios de música e dança e grupos de teatro qual a melhor configuração do espaço, antes de fazerem o projecto.
Recorde-se que o autarca tinha adiantado que este será um processo amigável. A expropriação deverá custar ao município quase 800 mil euros.
Ao Verdadeiro Olhar, o presidente da direcção da Adega Cooperativa de Paredes disse que iam aguardar a notificação formal da intenção de expropriação depois desta Assembleia para colocarem a decisão nas mãos dos sócios.