A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) atribuiu a 32 estabelecimentos escolares da região o prémio Eco-Escola 2018-2019 pelos seus comportamentos e projectos direccionados para o meio ambiente e sustentabilidade.
No concelho de Lousada foram quatro os estabelecimentos escolares reconhecidos: Escola Básica de Lousada Centro, Escola Básica e Secundária de Lousada Norte (Lustosa), Escola Básica e Secundária Dr. Mário Fonseca (Nogueira) e Escola Básica Pias (Lousada).
Em Paços de Ferreira, receberam a distinção: o Colégio Nova Encosta, a Escola Básica de Frazão e a Escola Secundária D. António Taipa – Freamunde.
Já Paredes teve 18 estabelecimentos escolares premiados: Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário – CFPIMM, Colégio Casa – Mãe, Escola Básica da Serrinha, Escola Básica de Bitarães, Escola Básica de Cristelo, Escola Básica de Paredes, Escola Básica de Vilela, Escola Básica e Secundária de Vilela, Escola Básica N.º 1 de Sobreira, Escola EB 2,3 Sobreira, Escola EB Nº 1 de Rebordosa, Escola EB Recarei, Escola EB/S de Rebordosa, Escola Secundária de Paredes, Jardim de Infância de Estrebuela, Jardim de Infância de S. Marcos, Jardim de Infância de Talhô – Gondalães e Jardim de Infância Monte Mouriz.
Em Penafiel, houve cinco premiadas: Escola Básica de Penafiel Sul, Escola Básica e Secundária de Pinheiro, Escola EB 2,3 Paço de Sousa, Escola Secundária de Penafiel e Escola Secundária Joaquim de Araújo.
No concelho de Valongo, duas foram reconhecidas, nomeadamente, a Escola EB de Moirais e a Escola Secundária de Alfena (Agrupamento de Escolas).
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu na sexta-feira, no Pavilhão Multiusos de Guimarães, no Dia das Bandeiras Verdes, iniciando-se com a Eco-Mostra, proporcionando diversas actividades aos participantes, escreve a autarquia de Paredes.
O Eco-Escolas é um programa educativo internacional, promovido pela Fundação para a Educação Ambiental (Foundation for Environmental Education – FEE), representado em Portugal pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), com o apoio de vários parceiros que colaboram em financiamentos específicos de diferentes actividades, nomeadamente os concursos.
Segundos os promotores, o objectivo é “a melhoria do desempenho ambiental das escolas, contribuindo para a alteração de comportamentos e do impacto das preocupações ambientais nas diferentes gerações, reconhecendo e premiando o trabalho por elas desenvolvido”. Além disso, o programa pretende ainda “criar hábitos de participação e de cidadania” e “encontrar soluções que permitam melhorar a qualidade de vida na escola e na comunidade”.
O programa pode ser adoptado por qualquer escola, desde que se inscreva e que siga a sua metodologia.
Para receber o prémio a escola tem de demonstrar ter seguido a metodologia dos sete passos: Conselho Eco-Escolas, Auditoria Ambiental, Plano de Acção, Trabalho Curricular, Monitorização e Avaliação, Envolvimento da Comunidade e Eco-Código. Terá de concretizar, pelo menos, dois terços do seu plano de acção e realizar actividades no âmbito dos temas-base (água, resíduos e energia) e de, pelo menos, um dos temas do ano.
O plano de acção é desenhado por cada escola e deverá tomar em conta a Agenda de prioridades de acção/intervenção decidida pelo Conselho Eco-Escolas. Em paralelo, as escolas são desafiadas a participar em diversos sub-projectos que procuram (in)formar e aprofundar e premiar o trabalho no âmbito de temáticas específicas, refere a organização no site oficial.