Verdadeiro Olhar

Encontro de Confecção, Vestuário e Moda debateu importância da formação no sector

Lousada recebeu o 1.º Encontro de Confecção, Vestuário e Moda, promovido pela Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção (ANIVEC/APIV), numa parceria com a Câmara Municipal de Lousada e com o Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecções e Lanifícios (Modatex).

Esta acção teve como objectivo principal a análise, discussão e partilha de preocupações, sucessos e ideias.

 

Sector assume grande relevo no concelho

 

A intervenção do presidente da Câmara Municipal, Pedro Machado, foi no sentido de evidenciar “a importância da formação neste sector que tem a potencialidade de empregar mais pessoas”. “A falta de mão-de-obra qualificada é uma das maiores dificuldades com que os empresários da região se deparam”, explicou o autarca.

Nesse sentido Lousada efectuou um protocolo com o Modatex para que fosse fixado um polo de formação no concelho. O primeiro curso arranca a 22 de Fevereiro.

Segundo Pedro Machado, “está a ser desenvolvido um conceito de Fábrica Escola que conta com a colaboração da autarquia, do Centro de Inteligência, da ANIVEC, do Modatex, do Instituto do Emprego e Formação Profissional e dos empresários, dando respostas para o desenvolvimento sustentado da indústria”.

O sector da indústria é de importância elevada para o concelho, na medida em que emprega 53% da população local e representa 71% do valor das exportações.

Para que a fixação de empresas seja cada vez mais uma realidade a autarquia tem um conjunto de incentivos fiscais, relativos por exemplo ao Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e ao Imposto Municipal sobre Imóveis (lMl), lembra nota de imprensa da autarquia.

“O valor do associativismo e das sinergias que podem ser criadas em conjunto, tendo sempre em linha de conta que de modo isolado não temos a mesma força. Através da capacidade de empreendedorismo que os portugueses têm permite que se procurem novos mercados e clientes, nomeadamente para o exterior” foi uma das ideias defendidas pelo vice-presidente da ANIVEC/APIV, João Paulo Pinto Machado.