Ao longo dos últimos tempos, os militantes e simpatizantes do PS Lousada têm vindo a contribuir, proactivamente, para aquilo que entendem dever ser as prioridades da governação autárquica – concelhia e das freguesias – para os tempos vindouros. Estas ideias, que agora publico, vinculam-me apenas a mim, certas que merecerão, se for o caso, a sempre astuta análise daqueles a quem o destino das nossas instituições será confiado. O nosso progresso tem vindo a ser notável mas deve assim continuar em prol de todos nós.
- Incrementar a independência e transparência das instituições.
Quanto a isto, é fundamental para as instituições irem além do quadro legal e serem baluarte na defesa destes direitos, de forma a melhorar a liberdade política, social e económica. Não me esqueço que, por exemplo em Lustosa, temos um regime presidencialista onde todos têm medo (real e verdadeiro) do Sr. Presidente da Junta e do facto de exercerem os direitos da sua cidadania…
2. Apoiar a competitividade da economia e ensinar conceitos.
Em Lousada, a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia têm o dever de trazer para a ordem do dia conceitos como por exemplo, “4.ª Revolução Industrial”, “5G”, “Inteligência Artificial”, “Big Data”, “Automação”, Deep Learning”. Ao mesmo tempo, devem contribuir para o valor acrescentado de uma economia em mudança, qualquer que seja o setor económico.
3. Líderes na mudança do paradigma ambiental.
Lousada deve contribuir localmente para o esforço que está a ser realizado, a nível mundial, para o combate às alterações climáticas. Essas mudanças começam no básico e é preciso não esquecer que ainda temos muitas pessoas em Lousada que não fazem reciclagem e têm comportamentos atentatórios do ambiente (despejo de resíduos industriais nos montes, deitar lixo para o chão em qualquer lado, etc…)
4. Foco no combate ao “Inverno Demográfico”.
Se é certo que Lousada é um dos concelhos mais jovens de Portugal, não é menos verdade que, a breve trecho, também o nosso concelho será afetado pelo desafio da baixa demografia. Urge, pois, a tomada de medidas focadas na natalidade (jardins de infância totalmente gratuitos, incentivos ao 2.º filho, melhoria das licenças parentais) e numa estratégia de captação de imigração e sua completa integração na nossa sociedade. É ainda necessário promover espaços, atividades e equipamentos para os mais idosos.
5. Aumento da oferta de habitação.
Neste especial, é essencial apostar na construção sustentável e na requalificação de imóveis que se encontram ao abandono. A harmonização do parque imobiliário com os desafios ambientais e de organização paisagística, perto dos eixos rodoviários e ferroviários que temos e teremos.
6. Digitalização dos serviços e formação dos trabalhadores públicos.
É mister assegurar uma boa seleção, formação e valorização dos quadros da função pública existentes no nosso concelho, dando-lhes meios para abraçarem a revolução digital. Ao mesmo tempo, permitir que os fregueses e munícipes possam interagir com a administração de forma simples, menos burocrática e hábil a permitir-se uma relação harmónica e menos dada à obtenção clientelismos políticos e aos humores dos dirigentes.
7. Boas Contas Públicas.
Não há muito tempo, foi pública a quantidade de dinheiro que um determinado Presidente de Junta gastou com pão-de-ló e a forma como as contas dessa freguesia são, ainda hoje quiçá, à merceeiro apresentadas… O dinheiro de todos deve poder ser escrutinado por todos e deve ser bem gasto em prol de TODOS.