Verdadeiro Olhar

Cristelos, Boim e Ordem criou a primeira Unidade Local de Protecção Civil de Lousada

Foto: ULCP de Cristelos, Boim e Ordem

Foi criada, na União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem a primeira Unidade Local de Protecção Civil do concelho de Lousada. O objectivo é sensibilizar e informar a população local e apoiar a gestão de ocorrências na freguesia, como incêndios.

Segundo explicou o presidente da Junta, Eduardo Vilar, ao Verdadeiro Olhar, a unidade foi aprovada há cerca de um mês e meio pela Protecção Civil Municipal e ficará sediada nas novas instalações daquela autarquia.

“É a primeira do concelho e será das primeiras da região e vai dar suporte à Protecção Civil neste território”, adiantou o autarca, que presidirá à unidade.

A União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem vai ter equipamentos de limpeza de terrenos, geradores, auto bombas e uma equipa multidisciplinar, com psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos ligados à protecção civil, entre outros, que será chamada em caso de crise, acrescentou a mesma fonte.

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Contactado, o vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal de Lousada diz que a criação da Unidade Local de Protecção Civil nesta freguesia permitirá “em primeiro lugar organizar um sistema de protecção civil de base local com ganhos expectáveis, já que são as juntas de freguesia, que estando mais perto das populações e dos riscos, têm a capacidade de dar, em algumas ocorrências menos complexas, uma resposta mais célere, permitindo até, libertar meios concelhios para outras situações de maior complexidade”.

António Augusto Silva acredita que, com base nesta experiência, outras juntas de freguesia do concelho poderão avançar para a constituição de unidades semelhantes. “Esta Unidade Local de Protecção Civil partiu da iniciativa da União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem tendo sido bem acolhida pela Comissão Municipal de Protecção Civil. Sendo a primeira vai permitir a todos os agentes envolvidos avaliar e ajustar o seu posicionamento no terreno e na sequência desta aprendizagem colectiva, será expectável que apareçam outras quer por iniciativa das juntas de freguesia que por desafio da Comissão Municipal de Protecção Civil”, afirmou.

O autarca revelou ainda que estas unidades ficam integradas na estrutura municipal de Protecção Civil que aí delega competências, “adequadas à realidade e dimensão da freguesia e dos aos seus recursos físicos e humanos”.