Em 2018, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Lousada teve uma diminuição de processos em relação ao ano anterior.
Os resultados foram apresentados, recentemente, na reunião do Conselho Local de Acção Social (CLAS).
Segundo a autarquia, no que respeita às problemáticas sinalizadas, continuam a ter prevalência “a neglicência, seguida pelo absentismo escolar e a violência doméstica”. “As crianças que frequentam o 3.º ciclo são a faixa etária acompanhada em maior número”, refere nota de imprensa.
Um outro facto relevante é que a maioria dos processos arquivados durante o ano passado tiveram como motivo a não subsistência de perigo.
A CPCJ intervém através da aplicação de medidas junto das crianças, jovens e famílias. “A medida de apoio junto dos pais é a que tem mais prevalência nos processos acompanhados pela CPCJ, permitindo que a criança continue junto dos pais no decorrer da intervenção”, explica a autarquia. A Comissão apoiou economicamente 60 processos de criança ou jovens.
Durante o ano a CPCJ realiza várias acções de sensibilização junto da comunidade.
Na mesma sessão, foi apresentado o “Mais Lousada CLDS 4G”, que designa o projecto para o triénio de 2019-2022. A intervenção será centrada na igualdade de oportunidade e na inclusão social, nomeadamente no que respeita ao desemprego, à pobreza infantil e a pessoas com deficiência e incapacidades. Desta forma, o plano passa por aumentar a coesão no concelho, promovendo processos de integração pessoal, social e profissional em grupos populacionais vulneráveis.
Terá dão dois eixos de intervenção que passam pelo “Emprego, formação e qualificação” e “Intervenção familiar e parental e preventiva da pobreza infantil” e tem como público-alvo cerca de 35 mil pessoas. O orçamento é de aproximadamente 420 mil euros.