A família não encontra explicações para o sucedido e a GNR e a Polícia Judiciária estão a investigar o caso.
Joaquim Pinto estava desaparecido desde segunda-feira
Joaquim Pinto tinha sido visto pela última vez na segunda-feira. “Ele saiu de casa pelas 6h00 para ir trabalhar para a Maia”, recorda a cunhada. Celeste Alves conta que o homem de 44 anos tirou o carro da garagem, mas não percorreu mais do que 500 metros. “Parou o carro em frente à casa da sogra. Não era normal ele fazer isto, mas a sogra não desconfiou de nada”, refere.
As desconfianças só começaram quando a esposa de Joaquim Pinto foi informada, já ao final do dia, que a viatura estava naquele local. Quando lá foi confirmar a informação, constatou que as portas do carro não estavam trancadas e que a carteira e telemóvel de Joaquim Pinto tinham sido deixados no interior do veículo. “Ficou logo muito preocupada e pediu ajuda. Foram feitas buscas, mas ninguém encontrou qualquer pista”, descreve Celeste Alves.
As buscas pelo operário de construção civil continuaram na terça-feira. Agora com a presença de cães da GNR e de elementos dos Bombeiros Voluntários de Paços de Ferreira, a procura por Joaquim Pinto decorreu ao longo de todo o dia. A meio da tarde, Celeste Alves sustentava que não havia nenhuma razão para a ausência do cunhado. “Ele andava bem. Tinha arranjado trabalho há 15 dias e estava a gostar. Também se dava bem com a família”, afirmava.
Já ao cair da noite, um corpo foi encontrado no rio que atravessa a freguesia de Carvalhosa, junto ao local onde decorriam as buscas, e tudo aponta para que o cadáver seja o de Joaquim Pinto.
A Polícia Judiciária foi accionada e está a investigar o caso.