A Cinemax Penafiel agendou um conjunto de iniciativas, que vão decorrer ao longo do mês de Outubro, que vão colocar a cultura no município “ao rubro”, e que passam por sessões especiais, performances musicais e um cine-concerto.
A primeira aparição deste cartaz cultural acontece sexta-feira, às 21h30, com o filme ‘Fátima’, realizado por Marco Pontecorvo. A pelicula foi inspirada nas memórias da irmã Lúcia e pretende dar a conhecer, através da visão dos três pastorinhos, “a aparição da Virgem Maria”, relata a Cinemax, em comunicado.
Recorde-se que este filme é uma produção italo-americana que contou com 70 actores americanos, brasileiros, espanhóis e portugueses e 2500 figurantes, com um orçamento de 11 milhões de euros.
A abertura desta sessão vai contar com a presença do Grupo Coral Melodia D’Amor, de Penafiel, que irá presentear o público com algo “inesquecível”.
O Festival literário “Escritaria”, que este ano vai homenagear o escritor cabo-verdiano Germano de Almeida, também tem encontro marcado na sala de cinema, através da exibição de dois filmes, nos dias 27 e 28 de outubro às 21h30, e duas sessões especiais direcionados para as famílias, agendadas para os dias 24 e 31 às 11h00. Este projecto cultural tem a designação de “Histórias Mágicas” e pretende “promover a narração e representação de histórias”, destaca ainda a organização. A entrada é gratuita.
Um dos pontos altos do programa, acontece no dia 29 de Outubro, a partir das 21h30, altura em que a banda ‘MUAY’, um duo constituído por bateria e guitarra, apresenta, com música ao vivo, o filme “Terra”, de Aleksandr Dovzhenko, e que é tido como uma das obras-primas do cinema mudo.
A realização deste concerto, resultou de uma parceria entre a Cinemax e o Clube Objetivo Cinema em Penafiel.
Com este programa, Thiago Cardoso, responsável pela gestão das salas Cinemax Penafiel, pretende lançar o repto à população e ao público: “venham descobrir o que andamos a preparar“, porque chegou o momento de dar o “salto em frente”, apostando em “actividades artísticas e culturais que dão vida às nossas salas de cinema”. E porque, prosseguiu, também “é tempo de aproveitamos para repor as horas que passamos afastados dos que mais gostamos.”