Um total de 18 associações e cerca de 300 praticantes vão participar na 8.ª Festa Nacional de Mini-basquetebol que decorre até ao dia 8 de Julho na Capital do Móvel, numa organização da autarquia local com o Clube Desportivo e Cultural Juventude Pacense.
Na sessão de abertura, que contou com o vice-presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Miguel Pereira, do presidente da Associação de Basquetebol do Porto, Vítor Carneiro, o presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, Humberto Brito, destacou o facto deste evento ser já uma referência no concelho e no país, ter ganho visibilidade e crescido em número de associações e praticantes.
Sérgio Rosmaninho, director-técnico do mini-basquetebol da Federação Portuguesa de Basquetebol, realçou o crescimento que este evento teve à escala nacional, sendo, hoje, uma referência para muitas associações, escolas e praticantes da modalidade.
“As expectativas que temos para esta edição são imensas porque o evento ganhou dimensão e visibilidade, envolve uma estrutura significativa que comporta vários parceiros, desde a câmara municipal, a Federação Portuguesa de Basquetebol assim com as associações de quase todo o país. Começamos por ter apenas 16 associações passamos para 18 e todos os parceiros passaram a investir mais o que fez com que o evento crescesse, também, em qualidade”, expressou.
“Pretendemos potenciar o desenvolvimento de regras de boa conduta, de boa convivência, de cidadania, de hábitos de fair-play, de respeito uns pelos outros aliado ao desenvolvimento das competências e das técnicas do jogo”
Falando da Festa Nacional de Mini-basquetebol, Sérgio Rosmaninho destacou que os objectivos desta competição vão muito para além dos resultados, sendo um veículo que estimula o contacto entre associações, atletas e promove a formação.
“Pretendemos potenciar o desenvolvimento de regras de boa conduta, de boa convivência, de cidadania, de hábitos de fair-play, de respeito uns pelos outros aliado ao desenvolvimento das competências e das técnicas do jogo. A competição é criada de forma a potenciar todas estas variáveis”, frisou, salientando que a Federação Portuguesa de Basquetebol promove um conjunto de actividades relacionadas com a ética e com o fair-play, tendo intervenções com os atletas e os pais dos atletas para que estes valores, estes princípios e esta mensagem passem.
“O desporto vai para além de ganhar e perder e esta festa é um excelente veículo para passar esta mensagem”, expressou.
Falando da logística, Sérgio Rosmaninho avançou que para além dos praticantes, a Festa Nacional do Mini-basquetebol envolve juízes, treinadores, num total de 450 pessoas.
Miguel Pereira, vice-presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, assumiu que este evento é já uma referência no país, que permite potenciar conhecimentos, aprimorar técnicas e fomentar a prática do basquetebol.
“Espero que com estas actividades que a Federação tem vindo a desenvolver consigamos conquistar mais praticantes para a modalidade e mobilizar mais pessoas para assistir aos jogos”, manifestou, recordando que o grande foco desta iniciativa é a formação, o crescimento dos seus praticantes enquanto futuros potenciais atletas e formar cidadãos.
“Há regiões, sobretudo no interior do país, em que a modalidade não tem a expressão que tem noutras localidades. A quase inexistência da população jovem nalgumas localidades do interior que permita a penetração da modalidade faz com que esta não esteja tão disseminada quanto desejávamos”
Miguel Pereira relevou, também, o facto do basquetebol ser uma modalidade em crescimento que mobiliza já muitos jovens, estando praticamente disseminada em todas as escolas.
“É uma modalidade em crescimento, mas há regiões, sobretudo no interior do país, em que a modalidade não tem a expressão que tem noutras localidades. A quase inexistência da população jovem nalgumas localidades do interior que permita a penetração da modalidade faz com que esta não esteja tão disseminada quanto desejávamos, mas a Federação Portuguesa de Basquetebol está a trabalhar no sentido de inverter esta realidade e levar o basquetebol a todo o país, fazê-lo cresce e melhorar a qualidade dos nossos praticantes”, afiançou.
Entre os muitos alunos que estiveram, esta quarta-feira, na sessão oficial de abertura da Festa Nacional do Mini-basquetebol, muitos dos atletas mais jovens não esconderam o desejo de começar a competir e mostrarem efectivamente aquilo que já não capazes de fazer.
“Temos uma excelente equipa, recheado de bons praticantes e creditamos que vamos conseguir lutar pelos primeiros lugares. Estamos motivados e querermos prestigiar a nossa associação”, sublinhou, sustentando que há cada vez mais colegas como ele que optam por praticar o basquetebol.
“O basquetebol é um desporto de equipa, é uma modalidade que me completa, pratico na minha escola mas, também, no clube que frequento, a Sanjoanense”, afiançou.
João Simões, aluno do 7.º ano de escolaridade, atleta da associação de Aveiro, mostrou-se, igualmente, motivado e desejoso que os jogos iniciem. “Temos um bom grupo, acreditamos que podemos chegar ao pódio e dignificar o nome de Aveiro”, concretizou, defendendo que o basquetebol é, hoje, uma modalidade que mexe com muita gente.
“Pratico basquetebol no Gafanha e na escola, é uma modalidade única e quero continuar a praticar. Estar em Paços de Ferreira é uma experiência única, dá-me oportunidade de estar com outros praticantes, evoluir e conhecer as minhas capacidades”, manifestou.
Ana Marques, aluna do 6.º ano, da associação de Aveiro, confessou ser uma fã da modalidade e querer deixar uma boa imagem de si.
“Não conheço muito bem as outras associações, mas vamos defrontar atletas com valor e por isso todos os jogos vão ser bastantes disputados, mas o mais importante é o convívio”, acrescentou.
“É um encontro que privilegia o convívio e que permite aos atletas assimilarem competências e aptidões”, adiantou, reconhecendo que estes encontros são fundamentais para os adolescentes promovem o crescimento saudável e fomentarem aprendizagens e novas competências.
Matilde Alves, da associação do Porto, reconheceu que estar em Paços de Ferreira é uma oportunidade para continuar a desenvolver uma modalidade de que gosta, competir com outros colegas e potenciar os seus conhecimentos quer como atleta quer como aluna.
Pedro Santos, da Associação do Porto, um dos seleccionadores da selecção masculina do Porto, esclareceu que mais importante que a vertente competitiva, são os valores que estes encontros proporcionam.
“Queremos que este seja um convívio, que os praticantes mantenham a paixão pela modalidade”, manifestou, realçando que estes encontros permitem, também, promover a socialização e integração desportiva, assimilar regras, potenciar o treino e fomentar o desenvolvimento pessoal.
Além das associações distritais de Alentejo, Algarve, Aveiro e Braga, a Festa Nacional do Mini-basquetebol conta com as associações de Bragança; Castelo Branco; Coimbra; Guarda; Leiria; Lisboa; Madeira; Porto; Santarém; Setúbal; Viana do Castelo; Vila Real e Viseu, assim como o Clube Desportivo e Cultural Juventude Pacense.