As Câmaras de Lousada e Penafiel voltam a receber a bandeira verde para políticas amigas da família do Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis.
Por receberem este prémio há três ou mais anos consecutivos, estas duas autarquias da região têm direito à “bandeira com palma”. Para Lousada, é a primeira vez.
Segundo o Observatório, há 81 municípios distinguidos este ano com a bandeira verde de “Autarquia Familiarmente Responsável”, num aumento de 5% em relação ao ano anterior. Nesses territórios moram mais de dois milhões de famílias.
Na base das distinções deste ano estão sobretudo medidas ligadas ao apoio ao nascimento; transporte escolar; refeições escolares; actividades de férias gratuitas; comparticipação em tratamentos dentários; comparticipação em tratamentos oftalmológicos; unidades de saúde móveis, entre outras boas práticas.
Criado pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis “tem como principais objectivos acompanhar, galardoar e divulgar as melhores práticas das autarquias portuguesas em matéria de responsabilidade familiar para as famílias em geral”.
O Observatório afere dados fornecidos pelos municípios, respeitantes ao ano transacto (a 12.ª edição avalia os dados de 2019).
Segundo refere a nota enviada, entre as medidas valorizadas estão os apoios ao nascimento (incluindo alimentação dos bebés e fraldas), pagamento de creches e jardim-de-infância, comparticipação de consultas de oftalmologia e apoio à aquisição de óculos, bancos de medicamentos e comparticipação de medicamentos, oferta de vacinação fora do Plano Nacional de Vacinação, cantinas sociais e cantinas escolares abertas durante os períodos de pausas escolares, e transportes escolares gratuitos até ao 12.º ano.
“O inquérito do Observatório avalia iniciativas dos municípios em 10 áreas, entre as quais o apoio prestado à maternidade e paternidade, o apoio às famílias com necessidades especiais, medidas de conciliação entre trabalho e família, serviços básicos, educação, habitação, transportes, saúde, cultura, desporto e tempo livre e participação social”, conclui a entidade.