Diminuir o número de lugares de estacionamento pagos à superfície para poder implementar projectos de requalificação urbana que promovem uma maior e melhor mobilidade; reduzir o preço/hora cobrado de 0,50 para 0,40 cêntimos; reduzir o horário de pagamento que passará a ser das 9h00 às 19h00 e eliminar o pagamento aos sábados; criar um cartão comerciante e implementar um sistema de pagamento através da Via Verde. São estas as medidas que a Câmara Municipal de Valongo espera implementar agora que foi concretizado o resgate das concessões de estacionamento em Valongo e Ermesinde.
Antes, explica a autarquia, é preciso avançar com uma alteração ao regulamento municipal da tabela de taxas e a deliberar estas decisões em reunião de Câmara e de Assembleia Municipal.
“É também necessário garantir o acesso aos parquímetros para o restabelecimento normal do seu funcionamento, de acordo com as novas regras e já com a gestão directa dos serviços municipais. Esse acesso só é possível através das chaves dos equipamentos que a Parque VE ainda não entregou, como devia, ao Município”, critica a Câmara que, esta sexta-feira, denunciou a situação.
“Perante este comportamento ilegal, o Município já desencadeou os procedimentos adequados para repor a legalidade e executar integralmente a decisão de resgate das zonas concessionadas de estacionamento público”, adianta a mesma fonte.
A gestão do estacionamento é agora municipal, sendo funcionários da autarquia que vão fiscalizar. A Câmara promete tolerância. “Os fiscais municipais exercem as suas funções de forma pedagógica e educada, e têm instruções para conceder 5 a 10 minutos de tolerância para que os utentes possam colocar ou renovar o título de estacionamento nos respectivos veículos e tenham tempo de trocar moedas”, refere.
Lembra ainda que são nulos todos os avisos de pagamento emitidos pela ex-concessionária, pelo que eventuais reclamações deverão ser dirigidas à empresa Parque VE.
Contactada, a Parque Ve não deu resposta.