Numa espécie de balanço de três anos de mandato, a Câmara Municipal de Valongo anunciou hoje, em comunicado, que “no final do ano de 2016, o endividamento do Município ficará nos 38.664.723 milhões de euros, o que representa uma diminuição superior a 14,5 milhões desde o ano de 2013, quando a dívida da autarquia era superior a 53 milhões de euros”.
“Alcançamos resultados financeiros muito positivos e demonstramos que é possível governar com mais rigor e mais transparência, promovendo o desenvolvimento e a qualidade de vida em todo o concelho, nas cidades de Alfena, Ermesinde e Valongo e nas vilas de Campo e Sobrado”, congratulou-se, no comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro. A autarquia sublinha ainda que passaram a pagar aos fornecedores de bens e serviços, em média, a 6 dias o que, frisam, faz de Valongo “um exemplo”, recordando que em 2013, o prazo médio de pagamento ultrapassava os 140 dias e nos anteriores chegou a ultrapassar os 300 dias.
A autarquia sublinha ainda que “apesar do controlo da despesa e do abatimento da dívida, foram concretizados investimentos muito relevantes como a Loja do Cidadão, o Espaço Multiusos de Alfena, a recuperação de vias e arruamentos por todo o concelho, a requalificação de várias escolas e equipamentos desportivos e culturais, destacando-se as obras realizadas na Biblioteca Municipal de Valongo, nas Escolas das Saibreiras e da Costa em Ermesinde e da Azenha em Campo, no Estádio Municipal de Sobrado e nos Pavilhões Municipais de Ermesinde e de Valongo”. No comunicado é ainda destacado que os resultados alcançados foram possíveis “apesar dos constrangimentos impostos pelo PAEL – Programa de Apoio à Economia Local, da diminuição da transferência de verbas da Administração Central e da contribuição para o FAM – Fundo de Apoio Municipal”, que, de acordo com o presidente da Câmara, representa um “esforço injusto num Município que já paga muito por ter sido obrigado em 2012 a sanear as suas pesadas dívidas através do recurso ao PAEL, que também veio condicionar muito a acção da Câmara Municipal durante 14 anos”.