A Câmara de Paredes aprovou, por unanimidade, em reunião de executivo, um voto de pesar pelas duas vítimas mortais do atropelamento que aconteceu em Rebordosa, no passado dia 23.
O mote foi do PSD, que pediu a aprovação de um voto de pesar “pelo acidente fatídico” e perguntou se houve acompanhamento por parte da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco da criança que acompanhava o pai na viatura responsável pelo atropelamento.
Alexandre Almeida explicou que, logo no dia seguinte ao acidente, ele próprio, acompanhado do vereador da Protecção Civil, foi prestar votos de pesar a todas as famílias envolvidas. “Estivemos em casa das três famílias mais afectadas, em casa das duas viúvas e da mãe do responsável pelo atropelamento. E tivemos a oportunidade de falar com a esposa do detido e ver como estavam os filhos”, relatou. O presidente da Câmara garantiu que “desde o primeiro momento foram accionados os meios da Câmara de Paredes no acompanhamento da situação, não só a parte da Protecção Civil, mas também as psicólogas” do município. “Ainda estamos a acompanhar a situação”, disse.
Recorde-se que, depois de alguns distúrbios na festa da matança do porco do Moto Clube de Rebordosa José Pinto, natural da terra, mas emigrante em Inglaterra, foi convidado a sair. O homem pegou no carro, com o filho de 13 anos dentro, e lançou-se sobre a multidão, causando cinco vítimas, duas com gravidade que viriam a falecer. O homem tinha uma taxa de alcoolemia superior a dois gramas de álcool por litro de sangue. Depois de ser presente a tribunal ficou em prisão preventiva, acusado de crimes de homicídio e condução perigosa e sob o efeito de álcool.
As vítimas mortais foram Pedro Leal, de 36 anos, e José Nogueira, de 30 anos, ambos de Rebordosa.