A Bienal Internacional das Artes em madeira fechou sexta-feira com um “balanço positivo” e apresentou o livro do evento, numa sessão que encerrou o programa que decorreu de 12 de setembro a 15 de novembro.
A sessão contou com a presença da vereadora da Cultura, Beatriz Meireles, que fez um balanço positivo da Bienal Internacional das Artes da Madeira de Paredes, um evento cultural promove “o encontro de artistas, artesãos, designers, empresas, associações culturais e sociais, agentes culturais, formadores e formandos”, sendo que é este o “objetivo da Bienal, fazer a diferença na nossa comunidade, principalmente a mais desfavorecida”.
Assim, considerou a vereadora, “o programa contribui para a construção da identidade e desenvolvimento económico do nosso território, mediante a combinação entre o respeito pelo património e a inovação nas ofertas culturais, artísticas e turísticas, dando o devido destaque ao papel da indústria de mobiliário como grande marca identitária e diferenciadora do concelho”.
Pela edição desta Bienal passaram cerca de 2000 visitantes ou participantes nos vários eventos realizados.
Recorde-se que o programa da Bienal englobou exposições, momentos de arte inclusiva com espetáculos sobre o universo das madeiras, em que participaram jovens portadores de deficiência e/ou incapacidade, visitas guiadas ao património, masterclasses musicais, oficinas e um seminário subordinado ao tema “Artes em Madeira, Tradição e Design”.
A Bienal contou com a direção artística de Agostinho Santos e curadoria de Felícia de Sousa e com cerca de 70 artistas plásticos e artesãos envolvidos nas exposições e residências artísticas. Esta Bienal ficou, também, marcada pela forte rede de parcerias e colaborações estabelecidas com as seguintes entidades: ASEP (Associação de Empresas de Paredes); ADI (Associação de Solidariedade Social); By Original Design de Interiores; Centro Português de Nyckelharpa – Paredes; CFPIMM (Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e do Mobiliário); Comodos Mobiliário; Conservatório de Dança do Vale do Sousa; Fenabel; Fibromade; Fundação de Serralves; Junta de Freguesia da Sobreira; Junta de Freguesia de Duas Igrejas; Junta de Freguesia de Gandra; LASKASAS; Móveis Fialho; Quinta da Aveleda; Rota do Românico; Santa Casa da Misericórdia de Paredes; e WEWOOD.
A madeira foi também o tema principal de um Café Literário e do 1.º Encontro de Contadores de Histórias, dando a conhecer o património cultural imaterial às crianças do concelho. Em destaque na programação estiveram ainda os roteiros de turismo industrial tiveram como objetivo explorar a evolução da indústria do mobiliário, dando a conhecer o percurso desde as tradições artesanais até às modernas técnicas de produção.
A Bienal foi promovida pelo Município de Paredes, no âmbito do Plano de Ação para as Comunidades Desfavorecidas e financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e contou com a parceria da ASEP, Associação de Empresas de Paredes.