Já foi aprovado o novo concurso público para as obras de requalificação da Escola Básica Vallis Longus, em Valongo, no valor de três milhões de euros (mais IVA). A intervenção no estabelecimento de ensino tem prazo de execução de 460 dias e vai decorrer por fases.
Recorde-se que, em Outubro, a Câmara de Valongo tinha optado por interromper o processo de contratação pública em curso porque havia uma possibilidade de reforço das verbas envolvidas na obra e de avançar com a requalificação de uma só vez.
A proposta que foi à última reunião de executivo lembra que, em Outubro de 2019, foi publicado o acordo de colaboração outorgado entre o Ministério da Educação e o Município de Valongo, para a Requalificação e Modernização das Instalações da Escola Básica de Vallis Longus, Valongo, obra financiada por fundos comunitários.
Seguiu-se a aprovação do projecto de execução no final desse ano e a decisão de contratar a primeira fase da obra em Maio de 2020.
Mas, refere o documento, em Junho de 2020 “foi concedida ao município a oportunidade de reprogramação, aumentando a verba afecta a esta escola”. “Assim, foi decidido alargar o âmbito desta obra, incluindo a 2.ª fase do projecto e fazendo uma única empreitada que irá suprir todas as necessidades deste equipamento escolar”, acrescenta o executivo socialista.
Este novo projecto que segue para concurso público “considera a requalificação total da Escola Básica Vallis Longus”, “todos os edifícios e arranjos exteriores, com melhoria das funcionalidades e das acessibilidades”.
Em causa está uma intervenção que vai requalificar os Blocos de Salas de Aula A e C, requalificar e ampliar o Bloco B, e inclui a edificação de uma nova portaria com acessos adequados que permitam a acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada, a requalificação do edifício administrativo, incluindo a melhoria às acessibilidades, a substituição do revestimento de fibrocimento na cobertura e da envolvente exterior, requalificação e ampliação do Pavilhão Gimnodesportivo e requalificação dos arranjos exteriores com substituição do pavimento em betuminoso.
“A obra envolve todos os trabalhos necessários à reformulação integral dos revestimentos de paredes, pavimentos e tectos, caixilharias e carpintarias existentes, incluindo a integração de mobiliário nas salas de aulas específicas – laboratórios, Incluindo a adequação das fachadas de forma a ter em conta a componente térmica com a aplicação de revestimento tipo ‘Capoto’. Será tida em conta uma revisão parcial dos acessos exteriores, das infra-estruturas necessárias, com rectificação parcial de pavimentos betuminosos, caleiras de águas pluviais, cobertos e percursos pedonais de modo a dar garantias à acessibilidade a pessoa com mobilidade condicionada e a todos os intervenientes escolares. As instalações sanitárias apenas serão reformuladas no seu interior não permitindo ampliações devido a imposições do âmbito de licenciamento do projecto”, lê-se na descrição do projecto.
A intervenção será levada a cabo de forma faseada (três fases)para manter a escola em funcionamento.
O valor base da empreitada é de três milhões de euros (mais IVA) e o prazo de execução é de 460 dias.