Chama-se “Para Nunca Esquecer: Evocação das Vítimas do Holocausto” é a exposição que está patente, até ao dia 26 de Março, na Biblioteca Municipal de Valongo. Uma forma de não deixar apagar as atrocidades, perseguição e genocídio, cometidas pelo governo Nazi, na Alemanhã, contra os judeus, aquando a segunda Guerra Mundial.
A mostra inclui uma parte bibliográfica, onde se podem ver livros de escritores e outros intelectuais censurados e perseguidos pelo Regime Nazi, uma zona multimédia, com lembranças dos portugueses vítimas deste regime, e, por fim, a exposição “Shoah – Como Foi Humanamente Possível?”, cedida pelo Yad Vashem, Centro Mundial de Memória do Holocausto, de Jerusalém, em Israel.
Para o autarca de Valongo, “não podemos deixar cair no esquecimento o Holocausto, enquanto página negra da história da humanidade”. Em comunicado, a autarquia sublinha as palavras de José Manuel Ribeiro que destaca a importância de visitar esta exposição, “sobretudo para que as novas gerações, para que saibam o que aconteceu, e porque aconteceu, para que todos aprendamos com os erros cometidos no passado e não volte a acontecer”.
De salientar que, amanhã, 27 de Janeiro, se destina à memória das vítimas do Holocausto, uma vez que foi neste mesmo dia, no ano de 1945, que os soviéticos libertaram o principal campo de extermínio, Auschwitz, localizado na Polónia, e que foi implementado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e que tem o propósito de lembrar todas as atrocidades cometidas, num dos períodos mais negros da história da humanidade.