Verdadeiro Olhar

Atletas do Valonguense começam a treinar no Estádio do Calvário na próxima época. Câmara assegura piso sintético

Foto: Página Facebook 'Estádio do Calvário, Valongo' (DR)

A Câmara Municipal vai colocar piso sintético e assumir os custos da intervenção no Estádio do Calvário, onde os atletas do Valonguense vão poder treinar já no arranque da próxima época desportiva.

Recorde-se que a União Desportiva (UD) Valonguense treinava no sintético do Estádio Municipal, que, em Março, foi definitivamente interditado, depois de vários aluimentos do piso. A situação deixou cerca de 350 atletas do emblema sem poderem prosseguir com a prática desportiva.

Dias depois, os futebolistas dos escalões de formação retomaram os treinos noutros campos, mas a situação causava transtornos e problemas de deslocação aos pais e às crianças, sendo que havia o receio que os atletas fugissem para outros clubes.

Agora, este obstáculo vai ser ultrapassado, a curto prazo, assegurou o vereador Paulo Esteves Ferreira, na Assembleia Municipal de Valongo, depois de ter sido questionado sobre esta matéria pelo deputado socialista Hugo Padilha.

Paulo Esteves Ferreira recordou que o estádio, herdado do anterior executivo, foi edificado numa zona (Outrela) onde existiam minas de extração de ardósia e muitos poços de ventilação. Ora, o aterro começou a ceder, em particular na zona desses poços de ventilação, o que tem provocado abatimentos significativos.

O executivo tentou mitigar o problema, fazendo intervenções correctivas, ‘remendos’, mas “longe de imaginar a gravidade e a dimensão do problema”, sublinhou o vereador, adiantando que, já foi feita uma “radiografia ao solo”, mas para que o problema fique sanado “tem que ser feito um novo aterro”, construir uma laje e fazer outro piso sintético, numa obra que deverá rondar “os 600 a 700 mil euros”.

Mas e só depois de o município assegurar que o “problema vai ser resolvido em definitivo”, e que daqui a “10 ou 15 anos não volta a acontecer”, é que os trabalhos avançam. Mas este será um processo longo e os atletas e o clube não podem esperar.

Por isso, surgiu esta solução que “um estádio no centro da cidade” e que ficará “finalizado entes da abertura da nova época desportiva”, concluiu Paulo Esteves Ferreira.