Foi aprovado, por unanimidade, em reunião de Câmara de Paredes, o contrato programa de desenvolvimento desportivo a estabelecer com clubes/associações no âmbito do apoio à prática desportiva no concelho para a época 2021/2022. O valor do apoio é de 115 mil euros – 55 mil euros em 2021 e 60 mil em 2022.
“O Município de Paredes pretende, pois, celebrar acordos que incentivem a prática do desporto no concelho, sobretudo ao nível das camadas jovens e do desporto amador, elevando os meios que são colocados à disposição dos atletas de forma a propiciar-lhes os mecanismos necessários a que se sintam atraídos para essa prática. Uma das medidas que se pretende preconizar, senão aquela mais marcante, prende-se com o suporte de encargos relativos ao custo das taxas de inscrição, exames médicos e seguros dos atletas dos escalões de formação nas associações ou federações das respectivas modalidades”, lê-se na proposta aprovada.
Os vereadores do PSD votaram a favor, mas invocaram que “a verba é curta”, face às dificuldades enfrentadas pelos clubes com a pandemia, sendo “mais difícil arranjar apoios”. “Esta verba devia ser reforçada. Nos exames médicos o máximo de apoio é de 10 euros por atleta e há clubes com custos superiores três, quatro ou cinco euros. Em clubes com 200 atletas isso faz diferença”, advertiu Ricardo Sousa.
O presidente da Câmara esclareceu que “nem tudo é apoio monetário” e que a autarquia concede muitos mais apoios aos clubes. Alexandre Almeida, deu como exemplos os sintéticos em Vandoma, Sobrosa e Baltar, que custaram cerca de 200 mil euros cada um. “Vamos colocar sintético no São Luís em Beire, outro no Gandra, outro no Rebordosa, outro no Aliados de Lordelo e outro no Paredes. O investimento no desporto é enormíssimo e só há formação porque fazemos investimento”, sustentou, lembrando outras obras noutras freguesias. “Tudo somado, durante o ano não chegam 500 ou 600 mil euros nos apoios que damos aos clubes da terra”, garantiu o autarca.