A delegação de Paredes da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) quer mais emprego, mais facilidade no acesso à saúde e educação e mais instrumentos de elevação social e promoção da qualidade de vida para as pessoas portadoras de deficiência da região do Tâmega e Sousa.
A mensagem foi deixada pelo presidente da instituição durante o jantar convívio tradicional desta época, que assinalou os 26 anos da APD Paredes.
“Precisamos de inserção profissional! De emprego com direitos, estabilidade e perspectivas de evolução futura! Necessitamos de oportunidades de trabalho! E pedimos, neste sentido, aos autarcas da região que se juntem a nós nesta que deve ser uma prioridade no nosso território!”, apelou Adão Barbosa.
“Há imenso trabalho a fazer! Apesar de alguns avanços legislativos, ainda que tímidos, nas novas regras de acesso a apoios sociais estatais, nomeadamente a Prestação Social para a Inclusão, o caminho a trilhar ainda é longo. Por detrás da capacidade de superação de muitos de nós, há uma vida muito difícil. Ser deficiente não é nenhum mar de rosas. É, na verdade, enfrentar diariamente uma série de obstáculos e desafios que, se não forem ultrapassados, comprometem seriamente a nossa qualidade de vida”, alertou, além de chamar a atenção para a necessidade de acelerar o processo de concretização de um Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência e Incapacidade, um sonho antigo da instituição, diz nota de imprensa.
Outro objectivo é levar o desporto adaptado, já presente em Lousada e Paredes, a outros concelhos, com o basquetebol e outras modalidades.