Foi um critico do regime ditador de Salazar, defendendo sempre a liberdade de expressão, de pensamento e da acção política e, por isso, foi exilado do seu país durante 10 anos.
Assim de uma forma muito breve, foi este homem que os penafidelenses procuram, ano após ano, recordar, tendo convidado alguns daqueles com quem privou, para darem o seu testemunho, como foi o caso do Presidente General Ramalho Eanes, o Bispo D. Manuel Martins e o Cónego Arnaldo Pinho, que tem já obras publicada sobre a vida e obra de D. António Ferreira Gomes.
Tivemos ainda o grande gosto de poder contar, nos dois dias, com a simpática presença do nosso Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos que, no meio de uma agenda preenchida e exigente, conseguiu dedicar-nos uma boa parte do seu tempo, para relembrar a vida de D. António Ferreira Gomes. Registámos, mais uma vez, a grande proximidade que este nosso Bispo do Porto quer manter com a sua Diocese, neste caso, com os seus diocesanos da “sua” cidade e concelho de Penafiel, como ele, tão carinhosamente, se refere.
Foi possível, assim, concluir que D. António Ferreira Gomes é considerado um exemplo de vida a seguir, pelo seu pensamento estruturado, pela sua visão do mundo e pela sua coragem.
Um orgulho para Penafiel e para todos os penafidelenses, portanto.
Bem haja D. António Ferreira Gomes pelo homem que foi e que continua (e continuará) muito presente na vida de todos nós. Que a sua sabedoria e capacidade de avaliação do mundo permaneça entre nós.