Os escritores Afonso Cruz e Capicua já receberam o Prémio Ibérico Álvaro Magalhães, de literatura infantojuvenil, numa cerimónia que decorreu em Ermesinde, à margem do encerramento da Feira do Livro de Valongo, e onde esteve presente o patrono do falardão, assim como a escritora Adélia Carvalho.
Com o livro «A Flor e o Peixe», editado em 2022 pela Companhia das Letras, Afonso Cruz foi distinguido por unanimidade pelo júri, composto pelos escritores Álvaro Magalhães e Adélia Carvalho (que é também curadora do festival Onomatopeia), pela professora universitária Lourdes Pereira e pela ilustradora e editora Marta Madureira.
O júri deliberou também atribuir uma menção especial à autora Capicua pela obra «Mão Verde II».
O autor da obra vencedora recebeu um prémio monetário de cinco mil euros e a menção especial mil euros.
Criado pela Câmara Municipal de Valongo, em parceria com a editora Tcharan, no âmbito da iniciativa Onomatopeia – Festival de Literatura Infantojuvenil, o Prémio Ibérico Álvaro Magalhães pretende “homenagear o escritor Álvaro Magalhães pelo seu contributo para a valorização e promoção da literatura infantojuvenil de qualidade”, explica o município.
Ao mesmo tempo, com a criação deste prémio, Valongo quer “incentivar a criatividade literária, fomentar o gosto pela leitura e pela escrita nas línguas portuguesa e espanhola, bem como divulgar e promover o festival Onomatopeia – Festival de Literatura Infantojuvenil, que se realiza todos os anos no município.
Para a primeira edição do Prémio Ibérico Álvaro Magalhães tinham sido selecionados cinco finalistas, entre 95 obras portuguesas e espanholas a concurso: «A flor e o peixe», de Afonso Cruz, «Mão Verde II», de Capicua, «Os reis do mar», de David Machado, «Filas de sonhos», de Rita Sineiro, e «A minha mãe é a minha filha», de Valter Hugo Mãe.